O grupo Baile do Mestre Cupijó (@bailedomestrecupijo), que já tem sete anos de criação, lançou nesta última sexta-feira, dia 9, o primeiro álbum de estúdio da carreira. Junto com o álbum, foi lançado um videoclipe da música “Caboclinha do Igapó” com a participação da rainha do carimbó chamegado, Dona Onete.
Os músicos criaram o grupo para reverenciar o legado do artista cametaense Joaquim Maria Dias de Castro, o eterno mestre Cupijó, falecido em 2012. O álbum tem 15 músicas com novas versões de obras de Cupijó. Além dos 11 instrumentistas, o álbum tem as participações especiais de DJ Waldo Squash, Felipe Cordeiro e claro, Dona Onete. Já o clipe foi gravado em um show que foi registrado em vídeo e será lançado na íntegra em abril deste ano.
O projeto tem direção musical de JP Cavalcante, que também contribuiu com os arranjos junto a Daniel Serrão (que assina a produção musical). Os dois já foram membros da banda da própria Dona Onete.
A banda é formada por Marcos Sarrazin (sax tenor), Felipe Ricardo (sax alto), Handel Alcântara (trompete), Lulu Bone (trombone), JP Cavalcante (voz e maracas), Kleyton Silva (voz), Danilo Rosa (guitarra), Renata Beckman (banjo), Luan Lacerda (baixo) Rafael Barros (percussão: trio de congas / curimbó / surdo) e Adriano Souza (bateria).
Todos têm histórico notável e experiência tocando com outros nomes como Dona Onete, Félix Robatto, Arraial do Pavulagem, Felipe Cordeiro, Guitarrada das Manas, Pio Lobato e outros. “Sem dúvida, são todos grandes artistas. É uma banda bem diversa, com músicos que moram em Belém e também de outros pólos culturais como Ponta de Pedras e Castanhal”, observa JP Cavalcante.
O show de alçamento do aguardado trabalho acontece no dia 18 de fevereiro, domingo, na Casa Soma.
QUEM FOI MESTRE CUPIJÓ?
Mestre Cupijó, um dos ícones da tradição da música paraense, modernizou o Siriá e tornou o ritmo folclórico paraense conhecido pelo país. Lançou sete discos e uma coletânea
Joaquim Castro, o Mestre Cupijó, morou em Cametá e foi advogado, mas desistiu dos processos para se dedicar às partituras. Buscando inspiração em ritmos tradicionais como o Siriá, o Banguê e até mesmo o Mambo, Cupijó construiu um repertório musical vasto, acrescentando muito na cultura da região do Baixo Tocantins através de uma ousada combinação de ritmos ancestrais com instrumentos de sopro.
E foi justamente essa junção que o tornou conhecido por reinventar o Siriá. O Mestre nunca saiu do Pará e morreu em 2012, com sua obra pouco sistematizada e divulgada.
Veja o clipe:
Confira os perfis do projeto nas redes sociais
YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCL0FQ2KvlVA0VEjVVXDUxQQ
Instagram: https://www.instagram.com/bailedomestrecupijo/
X: https://twitter.com/BailedoCupijo
TikTok: https://www.tiktok.com/@bailedocupijo
