Na tarde de sexta-feira, 27, mais indígenas Yanomami foram resgatados para serem levados a um hospital em Boa Vista, capital de Roraima. Entre os pacientes resgatados, uma bebê de um mês diagnosticada com com malária, pneumonia e gripe.
A criança precisou ser transferida com uso de oxigênio e soro para aguentar o voo de 1h20 até chegar à capital, onde recebeu o socorro adequado. A paciente foi acompanhada da mãe, de 14 anos, além uma médica do Distrito de Saúde Indígena Yanomami (Dsei-Y) e uma enfermeira.
Quando pousaram, a equipe foi informada de que não havia ambulância para socorrer a recém-nascida. Por isso, o bebê foi levado para o Hospital da Criança Santo Antônio em uma caminhonete do Dsei-Y.
Ao G1, a enfermeira que acompanhou a bebê falou sobre o resgate. “O voo de resgate dela foi tranquilo. Geralmente pedem a remoção quando o quadro pode piorar. Como malária é uma doença que pode se agravar muito, e o polo base não tem estrutura, eles [servidores do Dsei-Y] pedem logo para fazer a remoção”, disse a profissional.
A profissional ainda falou sobre os outros resgates, que são, em sua maioria, por desnutrição, malária e pneumonia segundo ela. “No avião, a gente voa com um médico. Dentro, tem todos os medicamentos necessários para garantir uma viagem tranquila ao paciente. Tem dispositivos aéreos, oxigênio, um profissional habilitado. Tudo isso torna o voo tranquilo mesmo sendo um caso grave.”, afirmou.
Com informações G1*
