Nesta sexta-feira, 12, às 9h, serão distribuídos, gratuitamente, na bilheteria do Theatro da Paz, os ingressos para a “Sinfonia dos Dois Mundos”, obra de Dom Hélder Câmara e do padre Pierre Kaelin, que será apresentada por Fafá de Belém, com a participação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP). O concerto, em homenagem ao aniversário da capital paraense, ocorrerá no mesmo dia, às 21h. A iniciativa tem o patrocínio da Equatorial Pará, por meio da Lei de Incentivo à Cultura e apoio do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Cultura do Pará (Secult).
Vale destacar que as entradas são limitadas e que cada pessoa na fila poderá retirar até dois ingressos. Crianças a partir de três anos também precisarão dos tickets.
Para quem não conseguir os ingressos e quiser acompanhar a apresentação à noite, um telão será montado na área externa do Theatro, na praça da República. A Sinfonia dos Dois Mundos também será transmitida transmitido pelo canal do YouTube da Secult.
João de Deus Lobato, executivo de Comunicação da Equatorial Pará, destaca que o evento é um presente da distribuidora de energia para Belém.
“A Equatorial é a empresa que mais patrocina cultura no estado. Estar presente nesse momento do aniversário da capital paraense, com um evento como esse, é muito significativo. Acreditamos na democratização da arte e esperamos que o público possa aproveitar esse momento da melhor forma, seja com o ingresso gratuito dentro do theatro ou acompanhando a transmissão ao vivo através do telão montado na praça da República”, afirma João de Deus.
A Sinfonia dos Dois Mundos
O concerto terá Fafá de Belém e Atalla Ayan como solistas, sendo mezzo soprano e tenor, respectivamente. O espetáculo traz Diogo Almeida como recitante. A direção e regência é do maestro Miguel Campos Neto. Também participam o Coro do Conservatório Carlos Gomes, regido por Maria Antonia Jiménez; e o Coro Infanto-Juvenil Itacy Silva, com regência de Eduardo Nascimento.
A “Sinfonia dos Dois Mundos” foi concebida por Dom Hélder para coral e orquestra como forma de persistência na luta pelos direitos humanos. O concerto estreou no exterior devido ao medo da censura da ditadura militar no Brasil. Chegou à América Latina em 1985, com Dom Helder como recitante, sendo executada internacionalmente desde então. “A sinfonia é para todos, simples e tocante como Dom Helder era. É uma reflexão cheia de esperança e possibilidades de renovação através do amor e da fraternidade”, finaliza Fafá de Belém.