Belém ocupa o 3º lugar entre as capitais brasileiras com maior detecção de HIV positivos por 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, no Boletim Epidemiológico Especial de HIV de 2021.
No Brasil, o grupo mais afetado é o de homens entre 25 e 29 anos, seguidos pelos homens entre 20 a 24 anos. O relatório ainda aponta a maior incidência em pessoas heterossexuais, com ensino médio completo e autodeclarados pardos.
Segundo dados do Boletim de 2019, Marituba e Ananindeua também estavam entre os dez municípios com maior número de habitantes vivendo com HIV por 100 mil pessoas, motivo de frequentes campanhas de conscientização e prevenção por parte das prefeituras.
Os dados da Prefeitura de Belém apontam que o coeficiente de mortalidade na capital é de 14,9% e detalham a concentração de número de notificações de HIV por bairro, sendo o Guamá (502 casos) o primeiro no ranking, seguido pela Pedreira (479) e Jurunas (399).
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) pontua que os testes de HIV podem ser feitos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA Belém), localizado na Travessa Rui Barbosa, 1059, bairro de Nazaré.
Os testes são feitos de forma rápida, indolor e sigilosa. Após o resultado dos testes, a pessoa “não reagente” (negativada) passa por aconselhamento para que possa identificar possíveis vulnerabilidades de ocorrência de HIV. Caso o resultado seja “reagente” (positivo), o tratamento é garantido pelo SUS e a pessoa passa a ter acompanhamento no Centro de Atenção à Saúde nas Doenças Infecciosas Adquiridas (Casa Dia).