Após o feriado de Tiradentes, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) retoma nesta segunda-feira, 24, a vacinação contra doenças como COVID-19 e influenza, além de voltar a imunização de rotina. No total, são mais de 60 pontos de atendimento em Belém, que funcionam das 8h às 17h.
Além da Sesma, o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Município de Belém (Iasb), no Marco, também faz parte na 25ª Campanha Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A vacinação no Iasb é aberta para todos os servidores da Prefeitura de Belém e à população em geral.
A campanha de imunização segue em alerta pois, desde o início da campanha, o número de crianças imunizadas na cidade permanece baixo. Segundo levantamento realizado pela Sesma, apenas 9,35% de crianças que se enquadram no público-alvo foram imunizadas, o que corresponde a 8.942 pessoas. Os números estão longe da meta da Prefeitura, que é vacinar 95.592 crianças nesta faixa etária.
Pela Sesma está disponível o reforço com a bivalente para quem já recebeu pelo menos duas doses da vacina covid-19 monovalente como esquema primário, para os seguintes grupos prioritários:
– Adultos de 40 a 59 anos sem comorbidade;
– Pessoas de 12 a 59 anos com comorbidade;
– Idosos com 60 anos ou mais;
– Gestante e puérperas (até 45 dias pós-parto);
– Trabalhadores de saúde:
– Imunossuprimidos (a partir de 12 anos de idade);
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
– Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
– Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores desses locais;
– População privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas;
– Funcionários do sistema de privação de liberdade.
A Sesma reforça que, para receber o reforço da bivalente, a pessoa deve respeitar o intervalo de quatro meses da última dose recebida. As pessoas diagnosticadas com covid-19 devem aguardar 30 dias após o fim dos sintomas para receber a vacina.
Monovalente
A vacina monovalente está disponível com os imunizantes Pfizer adulto, Pfizer pediátrica, Pfizer baby e Coronavac, para os seguintes grupos:
Pzifer adulto
– Pessoas de 12 a 17 anos, com aplicações da 1ª dose, 2ª dose e a 1ª dose de reforço;
– Pessoas de 18 a 59 anos, para aplicação da 1ª dose, 2ª dose, 1ª de reforço e a 2ª de reforço; e
– Pessoas com 60 anos ou mais, para 1ª e 2ª dose.
Pfizer baby
– Para iniciar esquema em crianças com comorbidade, na idade de 6 meses a 4 anos; e
– Para completar esquema de crianças de 6 meses a 4 anos, com ou sem comorbidade e que tenham iniciado o esquema com a mesma vacina.
– Para crianças de 6 meses a 2 anos sem comorbidade iniciarem esquema.
Pfizer pediátrica
– Para crianças de 5 a 11 anos, 1ª dose, 2ª dose e 1º reforço.
Coronavac
– Crianças e adolescentes de 3 a 17 anos que precisam fazer a 1ª dose, 2ª dose ou a 1ª de reforço; e
– Pessoas de 18 a 59 anos, para fazer 1ª dose, 2ª dose, 1ª de reforço ou a 2ª de reforço.
Influenza
A Sesma informa ainda que, desde o último dia 3 de abril, novos grupos passaram a ser prioritários para a vacina contra a Influenza. São eles: puérperas, gestantes, pessoas com comorbidades e trabalhadores da saúde. A campanha foi iniciada no último dia 30 de março, priorizando pessoas com idade a partir de 60 anos e crianças de 6 meses a 6 anos.
Documentos
Os documentos necessários são a identificação com foto e cartão de vacinação.
Iasb – De segunda a sexta, pela manhã, o Iasb vacina os grupos prioritários contra influenza. Além das vacinas da campanha, o Iasb possui uma sala de vacinação de rotina, para atualização do calendário básico de vacinas em crianças e adultos.
O espaço é aberto aos servidores e população em geral. E, pelo segundo ano consecutivo, o Iasb participará do dia D da Campanha de Imunização, que acontecerá em maio.
Os grupos prioritários para vacinação contra influenza são: idosos com 60 anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas; povos indígenas; trabalhadores da saúde; professores das escolas públicas e privadas; e pessoas com comorbidades e com deficiência permanente.
Além das forças de segurança e salvamento e armadas; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, além de portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.