Nesta terça-feira, 28, teve início a fase preparatória do projeto “Belém sem Tração Animal”, que visa a proteção de equinos usando como força de tração. A iniciativa é uma colaboração da Prefeitura de Belém, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Ordem dos Advogados do Pará (OAB), Fórum de Defesa Animal e protetores de animais.
ENTENDA COMO FUNCIONA O ‘BELÉM SEM TRAÇÃO ANIMAL’
A primeira etapa consiste na formação de um grupo de trabalho, composto por representantes das instituições envolvidas, que será responsável por auxiliar na implementação do projeto e propor ajustes na legislação vigente para garantir sua eficácia.
Em seguida, será iniciado o processo de cadastramento dos carroceiros e a realização de vistorias nos animais. Um chamamento público será realizado para os trabalhadores que utilizam tração animal, visando registrá-los e avaliar as condições de saúde dos equinos. Os animais aprovados serão microchipados e monitorados para garantir seu bem-estar durante a transição.
A fase intermediária do projeto visa oferecer novas oportunidades profissionais para os carroceiros, garantindo que não fiquem desamparados. Alternativas como a entrega de veículos populares, conhecidos como “cavalo de lata”, e programas de capacitação para novas profissões serão considerados. Além disso, um santuário será criado para os equinos, proporcionando um ambiente seguro e adequado para os animais que deixarão de ser usados como tração.
Na fase final, os equinos serão reavaliados e encaminhados ao santuário. Os processos de adoção serão criteriosos, assegurando que os animais sejam bem cuidados e jamais sofram maus-tratos. Cada animal será avaliado tecnicamente, e visitas locais serão realizadas para garantir que os novos tutores estejam aptos a oferecer o melhor cuidado possível.