O empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, disse em depoimento à polícia que gastou R$ 170 mil com armas para o atentado organizado em Brasília.
A polícia apreendeu com o bolsonarista dois revólveres, duas espingardas, três pistolas, cinco emulsões explosivas, munições e uniformes camuflados.
“Ele tinha registro de colecionador CAC, e todas as armas estão no nome dele. No entanto, não há autorização para transitar com essas armas livremente. A situação se agrava porque ele viajou do Pará para Brasília sem guia de autorização de transporte”, disse a corporação ao UOL.
A família do bolsonarista afirmou que soube da prisão do homem por meio da mídia, na manhã deste domingo (25). “Estou chocada e assustada. Isso não pode ter acontecido porque ela era uma pessoa pacifista. O meu marido nunca faria algo assim”, disse ao UOL a esposa, Ana Claudia Leite de Queiroz, 50.
Segundo apurou o UOL, o homem pediu à polícia que a prisão, deflagrada na tarde de sábado (24), não fosse comunicada à família por causa do feriado de Natal.
O filho do casal afirmou que a família foi contra a mudança de George para Brasília. “Quando o meu pai avisou que iria participar dessas manifestações, imaginamos que daria errado. Eu sabia que ia dar merda”, afirmou ao UOL.
Em depoimento, George Sousa afirmou que havia planejado a ação no aeroporto a fim de chamar a atenção de outros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).