Jair Bolsonaro respondeu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sobre a ida à embaixada da Hungria após operação da Polícia Federal em que o ex-presidente teve o passaporte apreendido. No texto, assinado pela defesa de Bolsonaro, ele diz que não havia receio de prisão, e que portanto é “ilógico” supor que ele se abrigou lá em busca de asilo.
De acordo com a defesa, uma vez que a PF já havia feito prisões, cumprido ordens de busca e apreensão do passaporte de Bolsonaro, não havia medo de que ele fosse preso. “Portanto, diante da ausência de preocupação com a prisão preventiva, é ilógico sugerir que a visita do peticionário à embaixada de um país estrangeiro fosse um pedido de asilo ou uma tentativa de fuga”, afirma a petição, assinada por Paulo Amador Cunha Bueno e Fabio Wajngarten. “A própria imposição das recentes medidas cautelares tornava essa suposição altamente improvável e infundada.”