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Bolsonaro é condenado a pagar indenização a jornalista por insinuação sexual 

Foto: Reprodução.

Nesta quarta-feira, 29, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a condenação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por insinuação de cunho sexual direcionado à jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de São Paulo.

Além de manter a condenação, os desembargadores decidiram, por 4 votos a 1, que a multa a ser paga pelo presidente sobe de R$ 20 mil para R$ 35 mil.

A jornalista comemorou a decisão nas redes sociais e afirmou que é uma vitória de todas as mulheres.

RELEMBRE O CASO

Em fevereiro de 2020, em entrevista na frente de apoiadores, Bolsonaro afirmou que a jornalista “queria dar o furo a qualquer preço contra mim”. No meio jornalístico, “furo” é um jargão utilizado para denominar informações exclusivas.

A declaração foi feita como uma referência ao depoimento dado por Hans River do Nascimento, ex-funcionário de uma agência de disparo em massa por WhatsApp. Nascimento mentiu em juízo para a CPI das Fake News e afirmou que Patrícia Campos Mello havia se insinuado para ele em troca de informações exclusivas. Entretanto, a Folha divulgou mensagens de texto e áudios que contestaram esta versão.

Hans River do Nascimento. Foto: Reprodução.

O presidente ainda não se manifestou sobre o caso.

Veja o vídeo:

Vídeo: Reprodução.