A Prefeitura de Belém assinará nesta terça, 11, a Ordem de Serviço (OS) no valor de R$ 136,5 milhões para o início das obras do BRS (Bus Rapid Service) e reurbanização da Avenida Júlio César.
O projeto será executado pelo Consórcio TP BRT Centenário e conta com duas fases. A primeira terá prazo de execução em 18 meses. A obra ocorrerá na avenida Júlio César, entre a praça São Cristóvão e o Aeroporto Internacional de Belém, em Val-de-Cans.
Qual é a diferença entre do BRS para o BRT?
O BRS ou Bus Rapid Service pode ser definido como um conjunto de intervenções: a destinação de faixas exclusivas para ônibus em conjunto com uma nova identificação visual e não precisa de vias concretadas como o BRT. A construção na Júlio César é uma obra prioritária à preparação da cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30.
Obras antes e depois da COP 30
O projeto de reurbanização da Avenida Júlio César será dividido em duas etapas, a primeira com a implementação do BRS com duas a pintura de duas pistas laterais do canteiro da avenida que serão exclusivas para a circulação de coletivos.
A obra tem prazo de execução em 18 meses, com a construção de ponte (elevado), entre a avenida Paulo Frota e o Aeroporto Internacional de Belém; alargamento das alças do elevado Daniel Berg; reforço da cabeceira da ponte sobre o canal São Joaquim; inserção de faixa de via preferencial; recapeamento; e sinalização horizontal da via.
Em geral, serão feitos serviços de terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, paisagismo, obras de artes especiais, estações de passageiros e obras de reurbanização destinados à implantação do sistema BRS
A SEGUNDA PARTE DA OBRA TERÁ UM BRT
Na segunda etapa, pós- COP30, vai haver a construção de um BRT na região, além da execução das Estações de Passageiros, execução das canaletas (pavimento rígido) de tráfego, restauração das vias de tráfego de veículos (pavimento flexível), ciclovias, passeios, urbanização, iluminação e drenagem.
De acordo com a Prefeitura de Belém, todas as decisões foram discutidas e analisadas em reuniões entre a Seurb, a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades, Consórcio Gerenciador TPF-Encibra e representantes do Consórcio construtor TP-BRT Centenário.
As Licenças Ambientais Prévias (LP) de Instalação (LI) já foram emitidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).