O padrão da vida do gato está associado a diversas ideias que não correspondem com o padrão do animalzinho, como de gostarem mais da casa do que do próprio dono ou de eles terem uma vida mais livre e de longos períodos fora de sua casa, essa crença é de uma cultura geral levada por desenhos animados e filmes desde a infância.
Ainda há muitos tutores de gatos que acham normal seu pet saindo para dar uma volta e retornar apenas 2 dias depois “da farra”. Contudo, há muito perigos nesses “passeios”.
As Fêmeas fogem para cruzar quando estão no cio, assim como os machos fogem em busca delas porém o problema acontece quando há mais de um macho disputando a mesma gatinha. Quando isso acontece eles costumam se envolver em brigas intensas e acabam voltando para casa muito machucados.
Também há a possibilidade de transmissão de diversas doenças, desde as mais simples como as dermatológicas às infectocontagiosas mais sérias, como a FIV (vírus da imunodeficiência felina), a FeLV (vírus da leucemia felina) e a PIF (peritonite infecciosa felina).
Outro risco muito grande é de sofrer agressões por parte de pessoas que não gostam de animais além de atropelamentos. Há ainda pessoas que recolhem animais apenas para fazer maldades, ou mesmo aqueles que distribuem petiscos com veneno pelas ruas.
Ainda que pareça a melhor opção, não basta apenas manter o gatinho em casa, pois o estresse associado a isso pode ser ainda mais prejudicial para ele. É importante que se conheça alguns fundamentos de enriquecimento ambiental para que o bichano consiga ter condições de se distrair dentro de casa.
Telar possíveis rotas de fuga é super importante para tentar impedi-las. É sempre melhor prevenir esses riscos todos do que ter que remediar os problemas decorrentes do hábito de estar livre pelas ruas. Manter seus gatinhos em casa é um ato de amor e cuidado.
