A vermifugação faz parte dos cuidados com os cães e gatos, porém o ato de dar vermífugos pro seu bichinho a cada “x” meses não necessariamente evita que ele tenha vermes.
Por muito tempo se acreditou na “vermifugação preventiva”, pensando no animal que tem acesso a rua e acaba se expondo ao risco de infecção frequentemente. Contudo, a vermifugação é um tratamento e não uma medida de prevenção.
Com a exceção de medicamentos de longa ação, que geralmente se utiliza na prevenção do verme do coração. Os vermífugos em geral não costumam possuir características que façam com que ele se mantenha por vários dias na circulação sanguínea.
Como um medicamento comum, ele entra no organismo, atua por algumas horas, é metabolizado e excretado, ou seja, sai do corpo do animalzinho. Isso quer dizer que o medicamento irá tratar seu animalzinho apenas se ele realmente tiver vermes.
Essa confusão é comum, onde tutores às vezes se recusam a aceitar o diagnóstico de verminose, uma vez que seu pet está com “o vermífugo em dias”.
ENTÃO COMO PREVENIR, BT?
A veterinária Luanna Vasconcelos conta que hoje o indicado é realizar exame de fezes antes de vermifugar, por isso ele sempre é solicitado nos check-ups anuais. Caso venha positivo, a verminose é tratada e caso seja negativo, não há necessidade de utilizar a medicação.
Uma exceção a essa regra é a vermifugação dos filhotes, visto que é possível uma mãezinha infectar o filhote via placenta. Em se tratando de filhotinhos, é costume realizar obrigatoriamente o protocolo de vermifugação antes de começar com as vacinas.
É indicado seu médico veterinário de confiança para tirar dúvidas acerca de qual protocolo é o mais adequado para o caso do seu pet e assim medicá-lo apenas se houver, de fato, necessidade para isso.