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Cachorro é agredido por morador em condomínio em Ananindeua

No domingo, 28, as câmeras de segurança do condomínio residencial Oasis, na estrada do 40 Horas, em Ananindeua, registraram uma covardia: um morador agrediu um cachorro indefeso que se incomodava com a presença do animal e os latidos dele no local. Era 9h da manhã quando o agressor sai pela porta com um objeto que foi utilizado para bater no animal.

Após as agressões, alguns moradores se reuniram para socorrer e amparar o cachorro batizado de Caramelo, que tem cerca de dois anos de idade. Uma moradora do prédio, está ajudando nos cuidados ao cão e deu detalhes do ocorrido. Os moradores estão em busca de alguém para adotar o doguinho caramelo.

“Algumas pessoas fizeram doação, conseguimos levar ele no veterinário, compramos remédios e ele está se recuperando. Fizemos uma vaquinha e deu pra comprar remédio, coleira, porque mesmo machucado, ele quer correr atrás de outros cachorros. Estamos alimentando ele. O que está feio nele é o ferimento na boca, que está uma bola. O veterinário recomendou que ele tome um banho higiênico para lavar o ferimento. Agora é esperar a justiça ser feita e prenderem aquele monstro. Que ele não escape e que esse homem pague por tudo o que ele fez”, contou ao BT a moradora de forma anônima.

Segundo os moradores do condomínio, o agressor é ex-policial e está aposentado. Ele também tem medida em seu desfavor por agressão a mulher, a qual ele teria agredido a ex-esposa. “De acordo com os moradores, ele também tem histórico de agressão. Nunca tive contato com ele, mas outros vizinhos me contaram que ele sempre botava veneno pros gatos (os vizinhos contaram). Até onde eu sei, é isso. Ele mora no primeiro andar do prédio”, contou a fonte.

O BT entrou em contato com a Polícia Civil e Demapa sobre o caso. Em nota, a PC disse: “A Polícia Civil informa que o caso é investigado pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). Diligências são realizadas para coletar mais informações sobre o ocorrido”.

Informações podem ser repassadas no disque-denúncia 181. A sua identidade não será revelada.

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