Nesta sexta-feira (01), a Câmara Municipal de Ipixuna votou pela reprovação de contas do ex-prefeito Evaldo Cunha, que apontaram irregularidades na prestação de contas nos exercícios de 2006 e 2007. Oito dos onze vereadores seguiram o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Orçamento, que estabeleceu multas que somam um montante R$11.646,95.
Apenas dois vereadores votaram a favor do ex-prefeito, Gilson Sousa, que é cunhado de Evaldo Cunha, e Claudenor Alves. Em sessão realizada dia 22 de novembro, Sousa pediu visitas com o objetivo de tentar convencer a Câmara Municipal para que tivesse maioria a favor do cunhado.
Casal de prefeitos
De acordo com despacho publicado no Diário de Justiça do Estado do Pará em 2018, o período que Evaldo Cunha ocupou o cargo lhe rendeu rejeições de contas públicas por irregularidades insanáveis pelo Tribunais de Contas do Estado do Pará (TCE/PA) e dos Municípios do Estado do Pará (TCM/PA). No mesmo documento consta que em 2017, o ex-prefeito teve o registro de candidatura a prefeito indeferido pelo juíz eleitoral da 49ª Zona Eleitoral, no mesmo ano, Katiane Cunha, esposa de Evaldo, lançou sua candidatura e venceu a disputa e nomeou o marido como secretário municipal especial de governo, o que foi suspenso pela justiça.
A ex-prefeita também registra 3 processos na Justiça Federal e 14 processos perante o Tribunal de Justiça do Pará, que estão em tramitação.
