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Campanha de coleta de DNA para ajudar em casos de pessoas desaparecidas começa no Pará

Peritos do laboratório de genética forense da Polícia Científica do Pará iniciaram hoje, 26, uma campanha de coleta de DNA para ajudar famílias que têm parentes desaparecidos.

A campanha é nacional e segue de hoje, 26, ao dia 30 de agosto, de forma integrada com a Polícia Civil, que faz o levantamento de famílias, que serão convocadas com uma carta convite, para que possam realizar a coleta, que ajude a encontrar o familiar desaparecido.

As coletas de DNA, em Belém, serão realizadas na sede da Polícia Científica, localizada na Avenida Transmangueirão, no bairro do Benguí, e serão divididas em seis recolhimentos pelo turno da manhã e seis recolhimentos no turno da tarde. O horário de funcionamento será das 8h às 12h pela manhã e de 13h30 às 18h, pela tarde.

Além da capital paraense, outros pontos de coleta dos familiares que buscam por parentes desaparecidos serão feitos nas regionais de Castanhal, Altamira, Marabá e Santarém, com o apoio da PCPA. Além dos núcleos avançados de Bragança, Itaituba, Paragominas, Parauapebas e Tucuruí. 

Imagem reprodução: Thiago Maia/Ascom PCEPA.

QUEM PODE COLETAR O DNA?

A busca aos pontos de coleta devem ser feitas por, pelo menos, dois familiares de primeiro grau das pessoas desaparecidas, como pai e mãe, filhos ou irmãos, neste último caso, quantos forem possíveis. No entanto, a coleta de DNA deve ser feita após os familiares terem registrado o boletim de ocorrência com no mínimo de 30 dias, na tentativa de encontrar a pessoa desaparecida.

A coleta de DNA que acontecerá de 26  a 30 de agosto, tem abrangência nacional, em cumprimento da Lei 13.812/19, que criou a Política Nacional de Pessoas Desaparecidas. O dispositivo legal reúne todas as secretarias de Segurança Pública do Brasil e as Polícias Científicas.

“Para este ano, reforçamos a quantidade de servidores para atender a demanda levantada pela Polícia Civil, para dar um apoio na coleta de DNA e também ajudar as famílias que buscam seus familiares desaparecidos, e que consigam encontrar respostas sobre eles”, disse o Diretor-Geral e perito criminal, Celso Mascarenhas.

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