Belém inicia nesta segunda-feira, 8, campanha em conjunto com outros estados do país com o objetivo de vacinar crianças de até 5 anos contra poliomielite e atualizar a caderneta de vacinação dos pequenos, bem como menores de até 15 anos. No dia 20 de agosto acontece o dia D da vacinação nacional.
O público alvo a ser vacinado contra a poliomielite são crianças de até 5 anos. Crianças menores de 1 ano de idade deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário. Crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham recebido as três doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico.
Na Campanha de Multivacinação, os alvos são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias), não vacinados ou com esquemas vacinais incompletos, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.
PONTOS DE VACINAÇÃO
São as Unidades Básicas de Saúde (UBS), no período de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 17h. No dia de mobilização nacional (20 de agosto), além salas de vacinação, também serão abertos locais estratégicos, como praças, escolas, centros comunitários, entre outros, os quais serão divulgados em tempo oportuno.
OBJETIVO
A nova campanha contra a poliomielite busca alcançar ao menos 95% das crianças de 1 a 4 anos de idade. A vacinação é a principal forma de prevenção. O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de eliminação da doença.
Já a multivacinação prevê a atualização das cadernetas de crianças e adolescentes, conforme calendário previsto no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Dessa forma, são disponibilizadas doses que protegem contra diversas doenças como tuberculose, hepatite, tétano, difteria, meningite, febre amarela, sarampo, rubéola, caxumba, catapora, gripe e covid-19, entre outras.
Os pais de crianças e adolescentes devem levá-los junto com suas cadernetas de vacinação para que as equipes de saúde possam identificar quais imunizantes precisam ser aplicados.
COVID-19
O boletim epidemiológico levantado pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (SESMA) sobre a situação da pandemia da covid-19, continua apontando estabilidade da doença na capital. O estudo considerando o período de junho a julho deste ano, mostra que foram registrados 3.798 casos positivados para a covid-19, com 19 óbitos confirmados.
CONTROLE
Outro dado importante apontado pelo levantamento é que houve uma redução de 25,58% no número de casos e de 93,77% no número de mortes, quando comparado ao mesmo período de 2021. De junho a julho do ano passado, foram confirmados 5.104 casos e 308 mortes em virtude do vírus.
Os bairros com os maiores números de casos confirmados foram: Marco (169), Coqueiro (159), Pedreira (142) e Guamá (107).
Ainda de acordo com o levantamento, o grupo mais acometido pela covid-19 foram as mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos, com 923 casos confirmados. Embora as mortes por covid-19 sejam, geralmente, de pessoas mais velhas, neste período o levantamento apontou 4 óbitos em crianças menores de 12 anos, vítimas de Síndrome Inflamatória Multisistêmica Pediátrica, uma das complicações da covid, em crianças.
COBERTURA VACINAL
Em relação à vacinação contra a covid-19, Belém apresenta uma cobertura vacinal de 87,89% em relação ao esquema vacinal completo: aplicação da primeira e segunda doses. Além disso, 43% já tomaram a terceira dose e 13% a quarta dose.
Em relação à vacinação infantil, na faixa etária que vai de 3 a 4 anos, foram aplicadas até o momento, 1.415 primeiras doses, o que corresponde a 4,3% deste público alvo.
CRIANÇAS
Até o momento, foram aplicadas na capital 1.293.220 primeiras doses, 1.214.110 segundas doses, 540.450 terceiras doses e 111.678 quartas doses.
ATENÇÃO
Mesmo desobrigando o uso de máscaras em ambientes abertos ou fechados na capital, a Sesma recomenda que o uso de máscaras em ambientes abertos ou fechados é necessário para pessoas que possuam fatores de risco para agravamento da covid-19, nos transportes públicos, além de hospitais, postos, unidades de saúde, locais de vacinação, clínicas, laboratórios e farmácias da rede pública e particular. E que as medidas de higiene protetivas contra a covid-19 devam continuar sendo adotadas pela população.