Em entrevista exclusiva para o #Incomoda, a irmã e a filha de Arlene Giugni, Ângela e Lorena Giugni, contaram detalhes sobre o crime que chocou a capital paraense em janeiro deste ano.
Arlene foi morta a facadas e os principais suspeitos pelo crime são os filhos, Leonardo Giugni, que já confessou o crime mas mudou o depoimento, e Juliana Giugni, acusada pelo Ministério Público do Pará em julho de 2022.
“Leonardo já mudou o depoimento dele cinco vezes. Na primeira vez ele se confessa culpado. Na segunda vez, ele diz que também tentou matar a irmã, além de matar a mãe. Depois ele diz que Juliana tentava demovê-lo, apelando para que ele não a matasse”, contou Ângela à Mary Tupiassu.
As familiares afirmam que os laudos periciais apresentam provas conclusivas sobre a autoria de Leonardo e dizem que o MPPA tem ignorado estes fatos acusando Juliana. “O que nós tentamos fazer é mostrar a verdade porque não achamos justo que uma pessoa pague pelo crime de outro”
“Nos laudos mostra que o sangue da vítima Arlene e de Leonardo na faca,arma do crime. Há marcas de luta de Arlene e Leonardo. Também foi encontrado um amolador de faca no quarto do Leonardo”, contou Angela.
“Todas as perícias técnicas foram feitas e concluíram que o único autor do crime é Leonardo. Também são idênticos ao depoimento em que Leonardo assume a culpa”, reforçou.
Sobre a noite do crime, Angela disse que Juliana só soube que a mãe havia sido assassinada após descer do prédio, em imagens que constam nos autos do processo. “Ele deu a volta pela casa e entregou a faca para Juliana após o crime. Ela não sabia que Leonardo já havia cometido o crime contra a mãe. Ele entrega a faca e diz: ‘me mata’. Ela saiu correndo e sai do prédio com a faca após ele pedir para matá-lo”, detalhou Angela.
“Leonardo não tinha nenhum ferimento cometido por Juliana. O único ferimento foi feito por Arlene, em luta corporal com Leonardo”, afirmou a irmã da vítima.