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Morte de biomédica: imprensa não consegue ter acesso ao caso

Imagem: Reprodução/ Redes Sociais

A biomédica Karina Santos, de 25 anos, morreu no último sábado, 24, atingida por um tiro no tórax dentro de um carro com o ex-namorado, um agente de segurança pública, enquanto transitavam pela BR-316, na Grande Belém.

Desde a segunda-feira, 26, a redação integrada do BT questionou à Polícia Civil sobre o caso, uma vez que é direito da imprensa o livre acesso às informações que não comprometam a investigação. Entretanto, em todas as nossas tentativas, a resposta foi sempre a mesma: “A Polícia Civil informa que o caso é investigado sob sigilo pela Delegacia de Feminicídio (Dfem), vinculada à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM)”.

Mesmo com o caso em sigilo, a defesa do suspeito divulgou vídeos para dar a própria versão do acontecimento. De acordo com Dorivaldo Belém, advogado do suspeito, o cliente dele e a biomédica tinham um “relacionamento conturbado”. Na versão dada pela defesa, Karina teria atirado no próprio corpo.

O BT seguirá acompanhando o caso e questionando as autoridades sobre as investigações.

Karina
Imagem: Reprodução/Redes Sociais