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Caso Unisa: estudantes de medicina estão sendo investigados por ato obsceno, diz delegado

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou nesta terça-feira, 19, que os estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) que simularam masturbação durante um jogo de vôlei feminino em um campeonato universitário em São Carlos (SP) estão sendo investigados, em um primeiro momento, por crime de ato obsceno.

De acordo com o delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais, o delito de ato obsceno está previsto no artigo 233 do Código Penal. A punição pode variar de 3 meses a 1 ano. Ele informou ainda que irá até a capital paulista para colher mais informações, dentre elas: a identidade de todos os envolvidos e se houve mais algum crime cometido, como alguma abordagem em relação às meninas.

O delegado informou que até o momento nenhuma queixa foi registrada na polícia. Ele ainda reforçou que, em caso de comprovação de outros crimes, a acusação pode mudar para importunação sexual e até mesmo estupro. “A profissão de médico é tão digna, uma vez que são eles que tratam as pessoas, que salvam vidas, que garantem um bem-estar das pessoas. Não é legal esse tipo de conduta por parte deles”, disse João Fernando Baptista.

Delegado João Fernando Baptista. Foto: Reprodução.

EXPULSOS

O caso, que aconteceu em abril deste ano, tomou notoriedade somente no último fim de semana após o vídeo viralizar nas redes sociais. Entretanto, foi só na noite de segunda-feira, 18, que a Unisa se manifestou publicamente sobre o episódio.

Em nota, a instituição confirmou a expulsão de seis estudantes que foram identificados no vídeo e afirmou que contribui com as investigações.