Em coletiva de imprensa concedida pela Polícia Civil na noite desta quinta-feira, 3, após a prisão de Lucas Magalhães, dono e comandante da lancha envolvida no caso da morte da estudante Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, em Dezembro de 2021, o delegado Cláudio Galeno, diretor da Divisão de Homicídios, pontuou que algumas pessoas que estavam na lancha mentiram no testemunho dado à Polícia.
.Durante a coletiva, o delegado afirmou: “O prazo para concluir o inquérito, após a prisão do Lucas, é de 10 dias. Nós vamos ouvi-lo novamente. As testemunhas que, porventura, quiserem ainda mudar o depoimento, elas terão esse prazo de dez dias porque, a partir desse momento, elas serão indiciadas por falso testemunho”, disse o delegado.
Quando perguntado sobre quantas pessoas teriam prestado falso testemunho aos policiais, o delegado declarou: “as que estão dentro do inquérito policial”.
Lucas será ouvido mais uma vez e passará por alguns procedimentos antes de ser encaminhado para a penitenciária, relatou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
O CASO YASMIN MACÊDO
Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo tinha 21 anos quando desapareceu, em 12 de dezembro de 2021, durante um passeio de lancha no Rio Maguari, em Belém. A jovem era estudante de medicina veterinária e seu corpo foi encontrado no dia seguinte. Ela estava com o dono da lancha, Lucas Magalhães, e mais 15 pessoas na lancha.