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Casos suspeitos de ‘doença de urina preta’ são investigados no Pará

Os casos são investigados em Breves, no arquipélago do Marajó, e em Óbidos

O estado do Pará investiga casos suspeitos de Síndrome de Haff, popularmente conhecida como “doença da urina preta”. Os casos são investigados em Breves, no arquipélago do Marajó, e em Óbidos.

Os três pacientes investigados em Breves foram notificados à Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), que informou que eles estão sendo investigados pela Vigilância Epidemiológica do município e pelo 8º Centro Regional de Saúde.

Também foi afirmado que o Estado tem três casos compatíveis com a doença registrados em Óbidos, na região oeste.

DOZE CASOS SUSPEITOS INVESTIGADOS:

A secretaria afirmou, ainda, que até então foram notificados doze casos suspeitos da doença em todo o estado, sendo 3 casos compatíveis com a doença, 4 casos ainda estão sendo investigados e 5 foram descartados. A Sespa informou também em nota que o diagnóstico de Síndrome de Haff é feito por exclusão de possibilidades e pelos sintomas apresentados pelo paciente, não sendo possível sua confirmação através de exames.

Veja a nota enviada para a imprensa na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Saúde informa que o município de Breves possui três pessoas com suspeita de Síndrome de Half – Urina Preta. Conforme investigação epidemiológica foi constatado que os três casos, sendo dois da mesma família, são de usuário residente do meio urbano e que apresentaram os seguintes sinais e sintomas: dor generalizada, enjoo, dor de cabeça, vômito e urina preta após consumirem pescado da espécie PACU, comprados na Feira Livre Municipal. Os usuários estão em acompanhamento clínico. 

Informamos, ainda, que não é possível saber se o peixe está ou não contaminado com a toxina, porque ela não tem cheiro, cor e nem sabor. A toxina não altera o sabor do peixe. Nenhum meio de preparo (cozinhar, fritar, assar, etc) pode matar a toxina, pois ela é resistente ao calor. É importante evitar o consumo das espécies PACU, TAMBAQUI, ARABAIANA OU PIRAPITINGA. A Vigilância Epidemiológica e Sanitária está realizando fiscalização e investigação do ocorrido. Se apresentar sintomas da Síndromes de Half procure um estabelecimento de saúde”, diz a nota da Secretaria.

A prefeitura do município de Curralinho, no nordeste do Pará, informou via redes sociais também nesta quarta-feira, 31, que está suspensa a comercialização dos peixes suspeitos de transmitir a doença

Veja:

O BT entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), que disse: foi notificada sobre três casos suspeitos de Doença de Haff em Breves, que estão sendo investigados pela Vigilância Epidemiológica do município e pelo 8º Centro Regional de Saúde. A Secretaria informou, ainda, que até o momento foram notificados 12 casos suspeitos da doença em todo o estado, sendo 03 (Óbidos) casos compatíveis com a doença, 04 casos estão sendo investigados e 05 foram descartados. Por fim, a Sespa informa que o diagnóstico de Síndrome de Haff é feito por exclusão de possibilidades e pelos sintomas apresentados pelo paciente, não sendo possível sua confirmação através de exames.