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Chefe de segurança do Paysandu é acusado de agredir funcionária do Remo

A partida que definiu o Remo como campeão do Parazão 2022 foi marcada por confusão e agressões depois do apito final. O Clube do Remo emitiu nota à imprensa repudiando as ocorrências durante as comemorações da taça no estádio da Curuzu. 

O Leão lamentou “o total desrespeito do nosso rival“, que apagou as luzes do estádio no momento da entrega do troféu de campeão.

A nota diz que analistas do clube que estavam nas cabines foram escorraçados por um funcionário do Paysandu. O clube azulino afirma também que o coordenador de segurança do Paysandu, Luciano Mendes, agrediu com socos a Coordenadora de Operação e Logística, Valeny Silva e o diretor Marcelo Bentes.

Valeny chegou a cair no chão com a agressão. Ao BT ela disse que o soco foi dado “através” do Marcão, que estava na frente dela, mas que, mesmo assim, foi atingida no queixo e ficou com o rosto inchado e dolorido.  

Valeny Silva. Imagem: Reprodução

A funcionária do Leão disse ainda que registrou boletim de ocorrência na tarde desta quinta-feira, 7, e que iria fazer exames para comprovar a lesão corporal. Perguntada se a diretoria do Paysandu fez algum contato com ela, Valeny disse que o presidente, Maurício Ettinger, perguntou o que tinha acontecido e disse que iria apurar o ocorrido. 

Em um dos trechos da nota, o Remo menciona a agressão contra a Valeny, classificando-a como “covardia além do imaginário”:

“Dentro do gramado, após o jogo, houve uma agressão pelas costas do senhor Luciano Mendes, coordenador de segurança do Paysandu Esporte Clube, contra o nosso diretor Marcelo Bentes, que comemorava o título com os nossos jogadores. A covardia do coordenador de segurança foi além do imaginário ao agredir a nossa coordenadora de operação e logística, Valeny Silva, com um soco na frente de várias testemunhas”.

Imagens: O Liberal

ÔNIBUS APEDREJADO

Já na saída do estádio da Curuzu rumo ao Baenão, o ônibus que levava a delegação do Remo foi apedrejado na Avenida Almirante Barroso. Apesar da escolta, pedras foram arremessadas e vidros das laterais foram estourados. Ninguém ficou ferido.

Na mesma nota, o Remo repudiou o ocorrido. “Entendemos que é importante saber ganhar e saber perder, a derrota faz parte do esporte e lamentamos que profissionais lidem com ela de maneira tão vergonhosa, hostil e violenta”, diz o texto.

Imagens: O Liberal

NOTA DO PAYSANDU

O BT solicitou um posicionamento ao Paysandu sobre as acusações. O clube afirmou que “já começou a analisar e apurar todas as imagens, tanto as que estão sendo imputadas aos prestadores de serviços do clube, como também as de pessoas ligadas ao Clube do Remo”. 

O clube alviceleste disse ainda que “se for necessário, haverá penalidades aos que estiverem ligados ao Clube e pedidos de penalidades aos que estiverem ligados ao rival”.