O goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio em 2010, anunciou que tornou-se coach esportivo, e que pretende transformar a mente de profissionais de alto rendimento, focando na disciplina. Em suas redes sociais, Bruno afirmou que chegou a fazer cursos para ficar apto à nova profissão.
O goleiro migrou para regime semiaberto em 2019, e se manteve na carreira esportiva desde então, atuando como goleiro amador em eventos por cidades do estado do Rio. Recentemente, Bruno foi contratado pelo time de várzea Orion FC, de São Paulo, e o clube acabou sofrendo duras críticas nas redes sociais. Bruno também foi proibido de participar da Super Copa Pioneer, com o time.
O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu ao jogador um habeas corpus em 2017. O Orion FC já é o sétimo clube a contratar o goleiro desde então.
Bruno foi condenado pela Justiça de Minas Gerais em 2013 por homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro e ocultação de cadáver. Ele era suspeito pelo desaparecimento de Elisa Samúdio (com quem o jogador teve um filho) desde 2010, quando ainda jogava pelo Flamengo e tinha seu nome cotado para a Seleção brasileira.