Belém se prepara para receber uma celebração de Halloween singular e cheia de identidade local na 6ª edição do Cortejo Visagento, marcada para a próxima quinta-feira, 31 de outubro. Organizado pelo Espaço Cultural Nossa Biblioteca (ECNB), o evento terá concentração às 18h em frente ao Cemitério Santa Izabel, no bairro do Guamá, e promete misturar tradição e reflexões importantes sobre o meio ambiente, em um percurso recheado de histórias sobrenaturais.
Neste ano, o cortejo adota o tema “O Canto que ecoa nas florestas queimadas”, homenageando o pássaro uirapuru e propondo discussões ambientais com a comunidade. A escolha do tema é uma preparação para a COP 30, conferência climática que ocorrerá em Belém em 2025, e visa despertar nos participantes uma consciência ecológica através das referências culturais e naturais que o pássaro simboliza.
HISTÓRIAS E MISTÉRIOS NO BAIRRO DO GUAMÁ
Os participantes do Cortejo Visagento terão a oportunidade de explorar o bairro do Guamá sob um novo olhar. Com um percurso que segue pela Rua Paes de Souza, Rua Caraparu, Travessa Liberdade de Castro e termina na Praça Benedito Monteiro, o cortejo enriquece o trajeto com contação de histórias locais e concursos de fantasia. Figuras fantasmagóricas e lendas urbanas populares de Belém ganham vida e espalham mistério pelas ruas, promovendo um resgate da cultura paraense e incentivando o sentimento de pertencimento entre os moradores do bairro.
COMO PARTICIPAR DO CORJETO?
O evento é gratuito e aberto ao público, basta comparecer ao Cemitério Santa Izabel com ou sem fantasia para entrar no clima sobrenatural do Halloween amazônico. Fantasias de lendas urbanas locais, personagens de terror e entidades misteriosas são as mais esperadas e valorizadas entre os participantes, que celebram não só o Dia das Bruxas, mas também a rica tradição cultural da região.
O Cortejo Visagento se tornou parte essencial do calendário cultural de Belém, oferecendo uma mistura única de diversão e conscientização. Em tempos de desafios ambientais, o evento pretende, mais do que nunca, inspirar discussões que se estendam além do cortejo, fazendo ecoar, assim como o canto do uirapuru, o alerta pela preservação das florestas e do patrimônio natural.