No fim de novembro, o governo federal anunciou o quinto bloqueio de gastos do orçamento de 2022. Na ocasião, o corte foi no valor de R$ 5,7 bilhão.
De todos os setores e serviços afetados, as áreas da Saúde e Educação são as que mais estão sofrendo. Entretanto, outras áreas também passaram por cortes que prejudicaram o próprio funcionamento. Veja a seguir:
- CONFECÇÃO DE PASSAPORTES:
Antes do anúncio do quinto corte de verbas feito pelo governo, a Polícia Federal anunciou que a emissão de passaportes seria suspensa devido a falta de verbas. Não foi informada uma nova data para a retomada da emissão dos documentos, mas o agendamento para a solicitação do passaporte segue disponível.
- FARMÁCIA POPULAR:
O programa de fornecimento de medicamentos é um dos mais afetados. Em setembro, o Farmácia Popular já vinha passando por dificuldades, com relatos pelo país de pessoas que tiveram dificuldades para adquirir os medicamentos necessários. Segundo o O GLOBO, este é um dos setores mais críticos após o contingenciamento. De acordo com o orçamento previsto para 2023, o Farmácia Popular terá uma queda de R$ 2,04 bilhões em 2022 para R$ 804 milhões ano que vem.
- FALTA DE PAGAMENTO PARA RESIDENTES E BOLSISTAS:
Ontem, 6, o BT noticiou que o Ministério da Educação (MEC) não tem como pagar em dezembro os 14 mil médicos residentes de hospitais federais e outros cerca de 100 mil bolsistas da Capes após congelamento de verbas decretado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) na semana passada. Por causa dos bloqueios, faltarão à pasta os R$ 65 milhões necessários para as remunerações referentes a dezembro.
- BLOQUEIOS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS:
O Ministério da Educação (MEC) também bloqueou R$ 244 milhões de reais do orçamento das Universidades Federais. Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o montante seria utilizado para o pagamento de despesas essenciais como contas de luz, água, bolsas de estudos e profissionais terceirizados.