Após três anos do anúncio de que as infecções pelo novo coronavírus tinham se tornado uma pandemia, a Organização Mundial de Saúde afirmou, nesta segunda-feira, 30, que a doença segue em alerta máximo.
O comunicado foi divulgado após reunião de cientistas do órgão de saúde, que registrou 752 milhões de infectados e quase sete milhões de mortes, apesar da OMS afirmar que os dados são insuficientes para medir o tamanho do abalo causado pela pandemia. Segundo o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ainda não é possível controlar o vírus da COVID-19.
O diretor ressalta que, apesar de ter os benefícios comprovados, a vacinação contra a doença ainda é baixa em níveis globais, seja por falta de imunizantes ou até por desconfiança e negacionismo de populações e governantes.
“Continuo muito preocupado com a situação em muitos países e com o número crescente de mortes”, disse Tedros à imprensa.