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Cristina Kirchner diz em depoimento que não percebeu arma apontada contra ela

O atirador Fernando André Sabag Montiel, se recusou a depor sobre a tentativa de assassinato.

Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, prestou depoimento nesta sexta-feira, 2, após ser vítima de uma tentativa de assassinato, que correu na última quinta-feira, 1, em frente à sua casa, em Buenos Aires. As informações são do Mesópolis.

Cristina Kirchner sofreu uma tentativa de assassinato na última quinta-feira, 1, em Buenos Aires.

A vice-presidente fez um breve relato, para à juíza María Eugenia Capuchetti e ao promotor Carlos Rívolo, que conduzem o inquérito. Kirchner revelou que não percebeu o momento em que o atirador, o brasileiro Fernando Sabag Montiel, 35 anos, apontou uma arma contra sua cabeça e tentou atirar duas vezes. Nesta sexta-feira, 2, foi revelado que a arma estava carregada com cinco balas.

Cristina disse que só tomou conhecimento do que havia acontecido minutos depois, quando entrou em casa.

Cercada de seguranças, Kirchner cumprimentava os apoiadores que estavam no local. O atirador, que foi preso em seguida, ficou frente a frente com ela e chegou a apontar a pistola calibre 32 contra seu rosto. A arma falhou.

Os policiais que faziam a segurança da vice-presidente também prestaram depoimento. Segundo o jornal La Nación, os segurança são, por hora, testemunhas e deram depoimento como tal, entretanto, há a possibilidade dos mesmos se tornarem réus no caso já que a falha na proteção da vice-presidente pode ter contribuído para o atentado.

ATIRADOR SE RECUSA A FALAR:

O atirador Fernando André Sabag Montiel, que é brasileiro, se recusou a depor sobre a situação na noite desta sexta-feira, 2. O interrogatório aconteceu na sede da Polícia Federal em Buenos Aires, capital argentina. Fernando reclamou de um golpe no olho que teria sofrido quando foi contido e retirado do local do ataque, logo após tentar disparar contra Cristina. 

O agressor está preso desde a noite do acontecimento nas dependências da Polícia Federal, no bairro de Palermo. A Justiça investiga se o brasileiro agiu sozinho ou se já mais envolvidos no caso.