De acordo com o jornalista espanhol Cesc Maideu, do Jornal Ara, o jogador Daniel Alves alegou em seu último depoimento, que a jovem que o acusa de estupro o teria assediado no banheiro da boate. Alves alega que queria “proteger” a jovem, e teria evitado acusá-la do crime. “A verdade é que queria proteger esta senhora”, teria dito o brasileiro.
De acordo com o jornalista, Daniel Alves alega que esteve tentando evitar apontar a jovem como autora de uma agressão sexual em que ele se apresentava como vítima e ela como agressora. “Eu não toquei naquela garota. Ela veio para cima de mim”, teria relatado ele à juíza Ana Marín.
O atleta brasileiro assegurou que estava sentado no vaso sanitário quando a garota entrou na cabine e praticou sexo oral nele. Ele alega que não houve consentimento no ato, mas que não fez nada para impedir.
Na última quinta-feira (19), o advogado de Alves, Cristóbal Martell, reconheceu que seu cliente praticou sexo com penetração com a jovem, mas que o ato foi consensual. No entanto, o relato oficial do atleta continua sendo o dado há um mês, onde diz que ele foi a vítima no caso, e que o sexo não foi consensual.
A versão dada de que sexo oral teria sido praticado no episódio não bate com as evidências encontradas. Por exemplo, com o DNA identificado no corpo da vítima, que mostra que houve penetração, ou com as diversas impressões digitais pertencentes à vítima encontradas no banheiro, localizados na maçaneta da torneira, em um espelho atrás da porta e na tampa do vaso sanitário. A localização dessas impressões confirmaria a posição do corpo que a vítima descreveu em seu relato.
