Passados mais de 20 anos do crime cruel do assassinato do casal Von Richthofen, Daniel Cravinhos, 42, falou que mudaria de atitude e não se envolveria com Suzane, se pudesse voltar no tempo. Em outubro de 2002, os dois orquestraram a morte de Manfred e Marisia, que eram pais de Suzane.
Em entrevista ao Ao jornalista Ullisses Campbell, autor de um livro sobre Suzane, Daniel disse que não teria mais o que falar à ex-namorada, a quem classifica como “vítima de si mesma”.
Daniel, trocou o sobrenome Cravinhos para “Bento”, e trabalha com motovelocidade, pilotando e customizando motos. Ele deixou a penitenciária de Tremembé para cumprir o resto da pena de 38 anos de prisão em regime aberto em 2018.
Na entrevista, Danile disse: “Antes, tinha muita mágoa, raiva e tudo mais. No entanto, percebi que minha vida não andava para frente enquanto alimentava esses sentimentos negativos no coração. Sendo assim, se a encontrasse na rua, falaria “boa sorte na sua caminhada, e mudaria de calçada”.
OUTROS DETALHES DA ENTREVISTA
Ele também contou que se arrepende de ter envolvido o irmão Cristian Cravinhos no assassinato. Também afirmou que a ideia de matar o casal foi de Suzane, e que Manfred e Marisia aparecem nos sonhos dele o perdoando pelo crime.
Por fim, ele contou que ainda pensa em Andreas, irmão mais novo de Suzane, que tinha 14 anos na época do crime: “Ainda não tive oportunidade de encontrá-lo depois que saí de Tremembé. O Andreas era meu irmão. Sonho com o dia em que terei um acerto de contas definitivo com ele. Ainda estou me preparando psicologicamente para procurá-lo, abraçá-lo e beijá-lo. Nem sei se tenho essa coragem”.
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão e Cristian recebeu a pena de 38 anos e seis meses.
*Com informações de UOL.