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Declaração de óbito diz que adolescente agredido em escola morreu por broncopneumonia

O G1 divulgou mais detalhes sobre a trágica morte de Carlos Teixeira, o adolescente de 13 anos que foi vítima de agressão por colegas dentro da Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto, em Praia Grande, litoral de São Paulo. Segundo a declaração de óbito obtida pelo portal nesta sexta-feira, 19, a causa da morte do jovem foi identificada como broncopneumonia bilateral. A broncopneumonia bilateral é uma condição inflamatória que afeta ambos os pulmões.

Declaração de óbito diz que adolescente agredido em escola morreu por broncopneumonia.

Detalhes do Incidente e Consequências

Carlos Teixeira faleceu na terça-feira, 16, na Santa Casa de Santos, após sofrer três paradas cardiorrespiratórias. O incidente que levou à sua morte ocorreu em 9 de abril, quando dois colegas pularam sobre suas costas na escola.

A equipe do g1 teve acesso à declaração de óbito, que servirá como base para o atestado final. Esse processo, contudo, pode levar de 30 a 90 dias para ser concluído.

Declaração de óbito mostra broncopneumonia

Julisses Fleming, em uma entrevista emocionante à TV Tribuna, disse que perdoa os agressores de seu filho, mas exige justiça dentro da lei. Ele também destacou a responsabilidade da escola no ocorrido, pedindo que os responsáveis sejam penalizados. “Foi espancado, sofreu bullying e hoje não está aqui comigo. Os meninos que machucaram meu filho, que fizeram bullying, eu perdoo de coração. Não quero mal nenhum, nem sangue com sangue. Mas quero justiça. O que aconteceu hoje com o meu filho, amanhã pode acontecer com outros filhos. Isso que está me matando”, desabafou.

Adolescente morreu após ser agredido na escola.

Dois médicos, Carlos Machado e Marcelo Bechara, analisaram o caso e destacaram que o trauma nas costas causado pela agressão poderia ter desencadeado uma série de eventos graves, incluindo a broncopneumonia bilateral e as paradas cardiorrespiratórias.

Posicionamentos oficiais

A Secretaria de Educação do Governo de São Paulo (Seduc-SP) repudiou as agressões e informou que medidas foram tomadas após o conhecimento do incidente. A Prefeitura de Praia Grande também lamentou profundamente o ocorrido e está colaborando com as investigações.

O caso está sendo tratado pela Polícia Civil como uma morte suspeita e passará por necropsia para determinar a causa exata do falecimento.

Com informações G1*

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