Na última terça-feira, 30, o delegado Fabio Luiz Souza, da 34ª DP (Bangu), concluiu o relatório sobre o caso de Érika Souza, que tentou sacar um empréstimo utilizando o cadáver do tio, Paulo Roberto Braga. Segundo o delegado, não há dúvidas de que Érika sabia da morte de Paulo quando o levou ao banco, simulando que ele estava vivo.
O delegado afirmou que Érika, ao levar o tio em uma cadeira de rodas e completamente imóvel para o banco, cometeu o crime de homicídio culposo, pois o colocou em “situação gritante de perigo de vida”. Em vez de levá-lo de volta à UPA onde estava internado, ela o levou ao shopping onde ficava o banco.
SIMULAÇÃO QUE TIO ESTAVA VIVO
Durante a tentativa de sacar o empréstimo, Érika simulou que o tio estava vivo, chegando a segurar sua cabeça e conversar com ele. No entanto, os funcionários do banco não dispersaram a atenção, e ela não pôde concluir a assinatura necessária para o saque.
O delegado também investiga Érika por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. Novas provas indicam que ela tentou colocar uma conta própria para receber o dinheiro do tio e chegou a ir até a agência sem ele para sacar, mesmo sabendo que ele precisaria assinar.