A designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27 anos, foi encontrada morta sobre a cama com um saco plástico na cabeça e as mãos amarradas nas costas. Ela estava no quarto da casa onde morava, em Paraty, no Rio de Janeiro, e tinha sinais de violência no corpo. De acordo com avaliações preliminares, ela teria sido asfixiada até a morte.
A polícia diz que o inquérito está sob sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações e que aguarda os laudos periciais do local e da necropsia para concluir. Os suspeitos pelo crime já foram identificados, a partir de imagens de câmeras de segurança da região em que Thalissa morava, mas ainda não foram presos. Parentes e amigos foram ouvidos.
O crime ganhou repercussão na cidade e entidades de defesa das mulheres, como o Fórum de Mulheres de Paraty, falam sobre suspeita de feminicídio. Em nota, a organização diz: “A pergunta que nos assombra é: por que uma mulher sozinha à noite em seu próprio quarto não estaria segura sendo alvo de homicídio culposo ou doloso? Exigimos investigação e respostas sobre o possível feminicídio de Thalissa Nunes Dourado.”.
A entidade pressiona para que as investigações sejam aprofundadas e realizados “exames de digitais, material genético e imagens das câmeras de segurança”.
Quem encontrou o corpo foi uma amiga da vítima que morava com ela. A Polícia Civil cogitou a possibilidade de suicídio inicialmente, mas os exames apontam para um assassinato.
Thalissa era designer de moda, professora de linguagens e ministrava aulas de inglês, francês e espanhol.