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Dino: paraense preso por terrorismo se preparava para executar tiro no dia da posse de Lula

O paraense George Washington de Oliveira Sousa, preso em dezembro após a descoberta de uma bomba em um caminhão, se preparava para dar um “tiro no dia da posse” do presidente Lula em Brasília, em 1º de janeiro.

“Havia realmente atos preparatórios para a execução de um tiro que provavelmente ia ser um tiro no dia da posse” de Lula, concluiu o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Dino afirmou ainda que George Washington “estava fazendo treino e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância”, ao ser questionado sobre a possibilidade de Lula estar “sob uma ameaça real”.

Em mensagens encontradas pela polícia, “há um diálogo em que (George Washington) procura informações de qual o melhor fuzil, qual a melhor mira para tantos metros de distância”, continua o ministro na transcrição da entrevista feita pelo Estadão.

Ministro Flávio Dino revelou que terrorista pretendia fazer disparo na posse de Lula. Foto: Reprodução

Lula, 77 anos, venceu o então presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição de outubro de 2022 por margem estreita de 50,9% contra 49,1% dos votos.

Às vésperas do Natal, uma semana antes da cerimônia de posse, um apoiador de Bolsonaro foi preso e acusado de terrorismo por colocar uma bomba -que não chegou a explodir- em um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília.

De acordo com os investigadores, o homem pretendia “iniciar o caos” e “impedir a instauração do comunismo no Brasil”.

Lula, 77 anos, venceu o então presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição de outubro de 2022 por margem estreita de 50,9% contra 49,1% dos votos.

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De acordo com os investigadores, o homem pretendia “iniciar o caos” e “impedir a instauração do comunismo no Brasil”.