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Diretoria da Festa de Nazaré decide não plantar Samaumeira na Praça Santuário; entenda

A Diretoria da Festa de Nazaré, responsável pela administração da Praça Santuário, optou por não plantar uma nova Samaumeira no mesmo lugar onde a antiga estava. Inicialmente, quando o vegetal caiu, em fevereiro deste ano, a DFN e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), haviam informado que uma árvore da mesma espécie seria plantada no local. 

Segundo a DFN, no local,  serão plantados ipês rosa após o término da obra de restauro da calçada. Além dos ipês, serão plantados pés de Pau-Brasil no interior da praça.

A decisão foi em virtude da Samaumeira dificultar a acessibilidade da calçada, que agora terá a mesma largura do restante da Praça, e também por comprometer a estrutura dos elementos que já existem ao redor, como a Concha Acústica e tubulações. Uma nova muda de Samaumeira será plantada, em substituição a esta, no Portal da Amazônia, pela Prefeitura de Belém, com apoio da Diretoria do Círio.

O caso – A Samaumeira de 25 metros caiu no dia 6 de fevereiro de 2023, na praça do Centro Arquitetônico de Nazaré, o CAN, no bairro de Nazaré, centro de Belém. A árvore era centenária e uma das mais velhas de Belém.

Segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o vegetal teve lesões nas partes externa e interna causadas pela urina humana, sobretudo de pessoas que frequentam constantemente a Praça Santuário.

“Há cerca de dez anos, essa samaumeira sofreu uma lesão causada pela urina de seres humanos. As pessoas usavam a raiz da árvore como banheiro, e o ácido úrico deixa a terra e a raiz sempre úmidas, juntando com o nosso clima, isso prejudica a saúde do vegetal. Então, nesse período, houve um tratamento e conseguiram curar a lesão na parte externa, mas na parte interna não, e essa lesão provocou a queda de parte da copa da árvore. Por isso, é importante que a população tenha conscientização e preserve não só essa árvore, mas todas na capital”, advertiu diretor de Áreas Verdes Públicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Kayan Rossy.

Segundo a Semma, a árvore sofreu uma infestação de cupins e estava úmida por dentro. O vegetal começou a ser retirado do espaço no dia 22 de maio. O trabalho durou cerca de 10 dias.