O advogado Leonardo Giugni Bahia, preso em flagrante por matar a própria mãe, Arlene Giugni da Silva, no bairro Batista Campos, em Belém, possivelmente cometeu o crime por um motivo banal: uma discussão por causa de um pão colocado sobre a mesa. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira, 18, em um prédio residencial.
Esta é uma das suspeitas com as quais a Polícia Civil trabalha. Leonardo também feriu a irmã na mão e na perna com uma faca. Ela foi socorrida. O advogado teria saído de casa em busca de atendimento médico em um hospital por conta de uma alergia. Após ser medicado ele retornou para casa e por volta de 2h30 começou a discutir com a mãe.
Segundo a polícia, na discussão, alguém teria entendido que ele foi ríspido e ele disse que não. A principal suspeita é de ele tenha sofrido um surto psicótico. Um dos indícios é de que Leonardo teve um lapso de memória e não lembra do que aconteceu no momento do crime. Após o crime, os agentes de segurança pública foram acionados via CIOP pelo próprio suspeito e, ao chegarem no local, ele se entregou e confessou o delito. O indiciado está sendo ouvido e será encaminhado ao sistema penitenciário.
O advogado ficará em uma sala de estado maior, direito garantido aos profissionais da advocacia pela Constituição.