//////

Duda Beat, Pato Fu, Letrux e mais 50 atrações se apresentam no 17° Festival Se Rasgum, em Belém

Juçara Marçal, Arthur Espíndola, Sandra de Sá, e o jamaicano Johnny Clarke também são esperados no maior festival independente de música do Pará

A 17° edição do festiva Se Rasgum ta na porta! De 9 a 12 de novembro, a cidade das mangueiras vai viver quatro dias do festival de música independente mais popular da região norte do Brasil.

São cinco atrações internacionais, grandes nomes novos da música brasileira e principalmente amazônica, além de discussões sobre o mercado da música, programações gratuitas e muita festa!

Esta é a volta do festival para o formato arena, em quatro principais espaços: Espaço Náutico Marine Club, Pier das Onze Janelas e no Espaço Cultural Apoena. Ao todo, são 53 artistas vivendo os quatro dias de programação musical do Se Rasgum que tem como temática da edição Amazônia Viva.

Um recorte diverso da música contemporânea brasileira está aqui, no Pará, no festival que é o puro suco do nosso estado e da Amazônia. Uma característica genuína do festival é abrir cada vez mais espaços para artistas amazônidas e estar sempre atentos às novidades e à equalização de gênero em seu line up.

TE PREPARA QUE TEM SHOW GRATUITO:

No aquecimento para o retorno do presencial, depois de dois anos de pandemia, o Se Rasgum preparou dois dias de shows gratuitos, na faixa, para todos curtirem.

No dia 9 de novembro, quarta-feira, a festa acontece no Espaço Cultural Apoena e na quinta-feira, dia 10, é a vez do Festival ocupar o Pier 11 Janelas, no Complexo Feliz Lusitânia, no Centro Histórico de Belém.

ATRAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS NO LINE UP:

Nos dias 11 e 12 de novembro, sexta e sábado, as atrações se dividem entre 3 palcos no Espaço Náutico Marine Club, trazendo de volta a experiência única de ouvir um recorte especial da música contemporânea, à beira do Rio Guamá.

“Não foi das tarefas mais fáceis organizar essa programação. Com a pandemia, muitos festivais acabaram se amontoando no segundo semestre de 2022. Mas, como sempre, somos muito otimistas e gostamos de muita coisa e chegamos a um resultado na programação que nos deixou muito felizes, trazendo cinco artistas internacionais, entre eles, uma lenda do reggae jamaicano, o Johnny Clarke. Estamos muito felizes também de ter o Pato Fu de volta, desde 2009, quando eles tocaram na 4ª edição do Se Rasgum. Além, é claro, de todas as novidades que a gente escuta atento e proporciona um encontro bonito entre esses artistas e seus fãs”, é o que conta Marcelo Damaso, um dos diretores do Festival Se Rasgum, ao lado de Renée Chalu.

CONFIRA A LISTA DE ATRAÇÕES

 No Festival Se Rasgum a diversidade musical sempre foi a premissa seguida desde sua primeira edição. E esse ano, quem pisa nos três palcos são: os mineiros do Pato Fu; o novo ícone da música pop Duda Beat; o encontro do sambista paraense Arthur Espíndola com Sandra de Sá; toda a dramaticidade de Letrux; a sofisticação brasileiríssima de Juçara Marçal; a lenda do reggae jamaicano Johnny Clarke; a banda feminina de death metal Crypta; o feat. de Edgar + Keila numa fusão eletrônica do rap com o  tecnobrega; o carimbó indígena feminino das Suraras do Tapajós; o peso das guitarras dos franceses do Psychotic Monks; e do pot punk furioso dos ingleses do Shame; o feat. do pop psicodélico do Joana Marte com a rapper Anna Suav; a união do R&B com o jazz, soul e ritmos urbanos de Yoún; o rock psicodélico do gaúcho Tagua Tagua; o encontro dos paraenses Lia Sophia + Félix Robatto; a percussão, o eletrônico e a cultura popular de Luana Flores, a mistura do brega com eletrônico e punk de Roberta de Razão; o indie pop de Barro; o repente e a força do criador do búfalo-bumbá Mestre Damaceno; o improviso do beatbox misturado ao jazz-funk do francês Stracho Temelkovski; o novo pop paraensede Raidol;  o pop afroamazônido de Jeff Moraes que convida Arthur da Silva para somar com seu brega soul; o experimentalismo eletrônico da dupla francesa The Island;a mistura da tradição com o eletrônico de Radiola Serra Alta no encontro com a rapper e coquista Jéssica Caitano; o feat do pop amazônico de AQNO com a mistura do regional com o caribenho de Layse; a fusão de congada com MPB e o pop de Bia Nogueira; DJ Ananindeusa e sua performance carregada de ancestralidade e reverência às sonoridades amazônicas; o pop experimental da manauara Luli Braga que se une ao folk regional de Dan Stump. O rap vem muito bem representado no festival com os encontros do flow da rapper Bruna BG com a MC Ruth Clark, do trap de Thaís Badu com a trinca Atrixma.  

Das Seletivas Amazônia Legal, realizada no ano passado, o Festival abre espaço para o requinte da fusão da MPB com R&B de Karin Francis; a poesia do rapper, produtor musical, audiovisual e gestor de cultura,  MC Super Shock ea mistura da MPB com o carimbó de Iris da Selva; artista trans não-binario da Amazônia.

Lembra daquele terceiro palco no galpão, a grande warehouse que seguia noite adentro? Esse ano se chama Palco Labsônica, e volta muito maior, com shows especiais e apresentações de DJs de vinil como Elohim (A Balsa – SP), DJ Nat/esquema, Bambata Brothers,as DJs Lux, Shayra Brotero que convida as Themônias; DJ Stephane Campell e, no sábado, a radiola do reggae corre solta depois do show de Johnny Clarke, com os DJs Alex Roots, Jurássico (SP), DJ Vanderson, a dupla de DJs Freedom.

TEM MÚSICA, MAS TEM TAMBÉM SUSTENTABILIDADE

Um Festival acontecendo na beira de um rio, em meio à Floresta Amazônica tem seu compromisso com o meio ambiente. Buscando despertar e perpetuar cada vez mais a conscientização de seu público, o Se Rasgum firma seu compromisso com o projeto Amazônia de Pé, que coleta assinaturas para a criação de um Projeto de Lei cujo objetivo é transformar 57 milhões de hectares de terras de União em Unidades de Conservação, Parques Ambientais e Áreas de Preservação Ambiental que garantam a preservação da floresta amazônica para as gerações futuras.

LEVA TEU COPO ECO!

Outra maneira de incluir a consciência ambiental em seu público é o de diminuir o uso de descartáveis. Para isso, o festival incentiva que as pessoas levem o seu Copo Eco. Ainda não tem um? Haverá a venda deles no local. São muitas maneiras de evitar o copinho plástico, que demora anos e anos para se degradar no meio ambiente.

Beirando

Nos dois dias de festival no Espaço Náutico, o público poderá adquirir produtos na feira sob a curadoria do Beirando, movimento iniciado na cidade em 2017 que visa fortalecer e dar visibilidade para iniciativas locais, potencializando e conectando empreendedores e revendo a forma de consumo através do resgate de fazeres e saberes artesanais e manuais.

Galeria imersiva

abrindo espaço para obras de artistas visuais amazônidas, o Festival Se Rasgum apresenta novamente sua Galeria numa proposta Imersiva que  acontecerá numa área especial reservada  no Espaço Náutico Marine Club.

MOTT – Na semana em que acontece o Festival se Rasgum, acontece também na cidade mais uma edição do Music On The Table, voltada para o business da cadeia musical, com um ciclo de palestras, oficinas de formação e encontros com players do mercado nacional. A programação será divulgada em breve.

“Sabemos que a missão de um festival como o Se Rasgum não termina com o artista em cima do palco. Todos os anos nós apostamos forte na semana de formação Music On The Table, que sempre traz convidados muito importantes para discutir temas ligados ao mercado da música, e de total interesse de artistas e produtores. E esse ano essa programação vem muito forte super bem representada”, afirma Renée Chalu.


SERVIÇO 17º FESTIVAL SE RASGUM

09.nov – Apoena (Gratuito)

10.nov – Píer das 11 Janelas (Gratuito)

11 e 12.nov – Espaço Náutico Marine Club

● Passaporte Completo (LOTE 3): R$140*

● Ingressos individuais (LOTE 2): R$90*

*Valor meia estudantil / social (1kg de alimento entregue no dia do evento)

Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla.