As eleições 2022 terminaram com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi escolhido por 60.349.99 votos, equivalente a 50,90%, enquanto Jair Bolsonaro, terminou com 58.206.354 votos, correspondendo a 49,10%, ao final da totalização de votos das urnas em todo o país. Assim, Lula, aos 77 anos de idade, vai para a sua terceira posse como presidente do Brasil.
PANORAMA DA VOTAÇÃO
Lula venceu o pleito em 13 estados. Já o candidato derrotado à reeleição, o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), ficou na frente em 14, contando o Distrito Federal.
Considerando os três maiores colégios eleitorais do país, o resultado repetiu o visto no primeiro turno. O petista levou Minas Gerais (segundo maior), e o atual presidente, São Paulo (primeiro) e Rio (terceiro).
No Norte e Nordeste, de onde vieram neste domingo diversos registros de operações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que miraram ônibus, todos os nove estados preferiram o petista.
Houve algum equilíbrio na região Norte. Amazonas e Pará deram vitória a Lula. Já Bolsonaro levou Acre, Amapá, Rondônia e Roraima.
No Pará, Lula venceu no maior colégio eleitoral do estado (Belém) – 50,28% a 49,72% -, mas perdeu para Bolsonaro em Ananindeua (2º maior colégio) – 50,28% a 49,72% – e Santarém (3º maior colégio) – 55,57% a 44,43%. No 1º turno, Lula também venceu no estado. O petista saiu vencedor em 3.123 das 5.570 cidades brasileiras. Bolsonaro, por sua vez, ganhou em 2.444 municípios do país.
Lula “perdeu” 253 cidades em comparação ao primeiro turno, realizado em 2 de outubro. Na ocasião, ele ganhou em 3.376 municípios.
Entre as cidades “perdidas”, 250 deram vitória a Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (30). Nas três restantes – Guará (SP), Irati (SC) e Nanuque (MG) –, houve empate no segundo turno.
As grandes mudanças em relação ao primeiro turno foram em duas capitais: Minas Gerais e Amapá. No território mineiro, Lula venceu neste segundo turno, de forma bem apertada. No primeiro turno, ele havia perdido para Bolsonaro. Já no Amapá, Lula havia vencido no primeiro pleito, porém, perdeu para Bolsonaro no segundo turno, a preferência dos amapaenses.
