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Em áudio vazado, Antonia Fontenelle fala sobre dívidas durante campanha eleitoral

Neste sábado, 15, a coluna de Fábia Oliveira, no portal Metrópoles, revelou com exclusividade áudios que seriam da influenciadora Antonia Fontenelle. Nas gravações, a ex-candidata a deputada federal pelo partido Republicanos, fala sobre dívidas e insatisfações geradas durante a campanha eleitoral.

Em áudio supostamente enviado ao Bispo Luiz Carlos Gomes – Deputado Federal Suplente, Fontenelle afirmou estar sendo cobrada por uma editora, em decorrência da produção de 60 mil livros para sua campanha. “A minha paciência, a minha compreensão com o Júlio, ela acabou já tem um tempo, só que hoje acabou de vez. Eu não sei o que ele está arrumando, não sei o que ele está fazendo. Eu sei que eu me comprometi com as pessoas, uma editora confiou na minha palavra. E veio num momento providencial, no meio de uma crise que me colocaram. A editora me salvou, entendeu? Temos compromisso. Esse cara não tem palavra, todo dia é uma história e eu não tô aqui pra me prejudicar com pessoas que jogam no meu time. Então, eu estou lhe pedindo ajuda, que isso se resolva pra ontem”, diz na gravação.

Antonia Fontenelle. Foto: Reprodução.

Em outro trecho, Fontenelle afirma não ser uma mulher de meio termo. “Então assim, se é o Júlio, se é o Cláudio Castro, se é o Papa, não me interessa, presidente. Eu preciso de solução pra ontem, porque senão eu, pessoalmente, vou bater na porta de cada um. Eu não sou aquela mulher de meio termo, não aprendi. Eu deito pra pessoa passar por cima, mas quando eu levanto, eu levanto igual um demônio. O senhor me perdoa, porque o senhor é pastor, mas essa sou eu, infelizmente. Me ajude”, diz antes de pedir que o áudio seja apagado.

No último áudio, a influenciadora fala para um homem chamado “Júnior” que 15 pessoas que ela conseguiu colocar em alguns cargos para receberem salários mínimos, não estariam sendo pagas. Em certo momento, em um discurso de preconceitos contra religiões de matriz africana, a influenciadora se refere a uma pessoa como: “a mulher que é macumbeir*”. E afirma temer que a mulher “faça alguma coisa”.

“Me ajuda a resolver essa bagunça, por favor. Logo a mulher que é macumbeira, menino, lá de Guaratiba. Imagina se a mulher faz um negócio pra dar merd*, Júnior. Pelo amor de Deus, resolva esse negócio aí. Por que não caiu um salário de mil reais na conta de uma pessoa, gente?”, encerrou Fontenelle.

OUÇA OS ÁUDIOS NA ÍNTEGRA:

Com informações Metrópoles*