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Em Belém, estudante de terapia ocupacional convida idosos para pesquisa através do Karatê; veja como participar

A jovem estudante de terapia ocupacional Alyce Lima está desenvolvendo uma inédita pesquisa com idosos e a prática do Karatê, mas para executar o estudo, ela precisa de idosos para o trabalho. “Sou estudante da Universidade do Estado do Pará, estou desenvolvendo um projeto de pesquisa sobre o uso do karatê como recurso terapêutico para a promoção da qualidade de vida de idosos. Estou buscando idosos que vivam na região metropolitana de Belém que se interessem em participar”, afirma.

A pesquisa é parte do trabalho de conclusão de curso da jovem, que é praticante da luta, que propicia muitas melhorias na qualidade de vida, com foco na reabilitação e fortalecimento físico “Quando trabalhei com reabilitação física atendi um professor de Karatê que sofreu um AVC. Então, passei a pesquisar mais sobre os benefícios do esporte, e incluí a arte marcial no processo de reabilitação dele. Também comecei a treinar e adquiri as técnicas que são fundamentais Na evolução e melhora do quadro clínico, como redução de estresse, consciência corporal, força, amplitude de movimentos, atenção, foco, concentração, memória, enfim. São muitos benefícios que o karatê pode gerar para esses idosos. Eu sinto isso na minha vida na prática e quero levar isso para eles (idosos), qualidade de vida e o karatê”, explicou a estudante ao BT.

COMO VAI FUNCIONAR?

Os idoso interessados passarão por uma avaliação física, receberão orientações adequadas para iniciar o contato e o aprendizado do esporte no grupo responsável pela pesquisa. Serão selecionados inicialmente 15 idosos com idades a partir de 60 anos, não praticantes da arte marcial e que já tenham acompanhamento médico. Os selecionados não podem apresentar problemas graves de coração nem transtornos mentais graves. O grupo aprenderá golpes básicos de Karatê.

Os encontros serão realizados duas vezes por semana, à tarde, com duração de uma hora em cada encontro. Todas as aulas serão feitas no campi da Universidade do Estado do Pará (UEPA), no bairro do Marco, no Centro de Ciências Biológicas e de Saúde (CCBS II), na travessa Perebebuí, Nº 2623, na sala de motricidade humana, no bloco D.

Interessados podem entrar em contato com a estudante no número (94) 99944-2849, e também na conta do instagram de Alyce (amand_alice.to), ou ainda no número (91) 98565-1827.