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Em nova decisão, justiça manda soltar Milton Ribeiro e outros presos em investigação sobre escândalo do MEC

Alterando a decisão de rejeitar o pedido de habeas corpus do ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), cassou a prisão preventiva não apenas do ex-ministro, como dos outros quatro presos na operação da Polícia Federal que foi nomeada de “Acesso Pago”. A investigação apura irregularidades na liberação de verbas da pasta. 

Além do Ex-ministro da educação do Governo Bolsonaro, também estavam presos, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura (preso em Belém), Helder Diego da Silva Bartolomeu (ex-assessor da Prefeitura de Goiânia), e Luciano de Freitas Musse, advogado e ex-assessor de Milton Ribeiro na pasta.

O desembargador Morais da Rocha, havia rejeitado o pedido na manhã desta quinta-feira, 23, alegando que a defesa não tinha apresentado os documentos que evidenciavam constrangimento ilegal na prisão.

Já o desembargador Ney Bello, afirma que a determinação deve ser encaminhada, com urgência, à 15ª Vara Federal de Brasília, responsável por decretar todas as prisões, “para imediato cumprimento e expedição dos alvarás de soltura”.

Agora, agora a soltura, foi cancelada a audiência de custódia que estava prevista para acontecer esta tarde.