Familiares e amigos de Clívia Viana, protestaram nesta terça-feira, 7, em frente à Delegacia Geral de Polícia Civil. O grupo pede que o caso seja esclarecido e contesta a versão da polícia.
Clívia foi encontrada morta dentro do apartamento onde vivia com o companheiro, o policial militar Warner Silva Cabral, de Cametá. A Polícia Civil diz que a jovem teria cometido suicídio, mas a famíli acredita na possibilidade de feminicídio.
“Nós não acreditamos em suicídio por conta de muitas lacunas abertas que a gente não entende. A gente não entende porque ela tiraria a própria vida dela. Estamos aqui pedindo esclarecimento para saber de fato o que realmente aconteceu”, afirmou Carolina Viana, irmã de Clívia ao BT.
O caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídio de Belém. Carolina afirmou que Clívia estava grávida e deixou um filho de 10 anos.
“Vizinhos relatam gritos, pedidos de socorro, que ela pedia para ligar para minha mãe. A gente não se conforma com essa versão. Se realmente foi suicídio, que não fique dúvidas.”, relatou
Em nota, a Polícia Civil disse que o caso segue em investigação através da Divisão de Homicídios, em Belém. “A PC aguarda o resultado da perícia e apurações estão sendo conduzidas para identificar as causas da morte. O inquérito que investiga o caso será cumprido dentro do prazo legal e remetido à justiça”, afirma a nota.