Duas emas da Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, morreram no último mês e, segundo indícios, a causa seria alimentação irregular dada aos animais. A autópsia constatou excesso de gordura no organismo das aves, que teriam sido alimentadas com restos de comida humana durante a gestão de Jair Bolsonaro, além de terem ficado sem acompanhamento veterinário.
O ex-Ministro da Economia, Paulo Guedes, residia na Granja do Torto e, segundo apontam documentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Casa Civil, as aves estariam vivendo em ambientes inadequados, juntamente com os outros animais que moravam no local.
No início do ano, todos os animais passaram por avaliação veterinária, a pedido da primeira-dama Janja da Silva. Além das emas, o Governo também possui quatro papagaios, três araras-canindé, dois pavões, um periquito-de-encontro-amarelo e um pássaro-preto. Dos animais, dez foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, para cuidados específicos e que novas mortes possam ser evitadas.
Um levantamento apontou que o Governo Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento necessário para o cuidado dos espécimes.