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“Erro trágico”, diz Netanyahu sobre bombardeio em acampamento de refugiados

Nesta segunda-feira, 27, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque das forças militares do país realizado neste último domingo, 26, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, como um “erro trágico”.

"Erro trágico", diz Netanyahu sobre bombardeio em acampamento de refugiados
Acampamento de refugiados na região de Rafah — Foto: Reuters. Imagem retirada do site G1 Mundo.

Entenda o caso

Segundo o Ministério da Saúde do território palestino, 45 pessoas morreram, 23 incluindo crianças, mulheres e idosos. Outros 249 ficaram feridos no bombardeio em um acampamento de refugiados.

Nas redes sociais, vídeos e relatos do bombardeio afirmam que presenciaram pessoas sendo carbonizadas devido ao incêndio iniciado após as explosões.

Rafah é uma cidade da Palestina que se tornou destino de milhares de palestinos desde o início dos ataques militares israelense na Faixa de Gaza, como resposta a um ataque do grupo extremista Hamas no dia 7 de outubro de 2023. Portanto, estima-se que 1,5 milhão de pessoas de outras regiões da Faixa de Gaza haviam se refugiado no local.

"Erro trágico", diz Netanyahu sobre bombardeio em acampamento de refugiados
Imagem: Primeiro-ministro de Israel, Netanyahu. Foto retirada do site Brasil Escola.

Em um discurso parlamentar, o primeiro-ministro, Netanyahu, lamentou o incidente. “Apesar dos nossos máximos esforços para não ferir civis inocentes, na noite passada, houve um erro trágico. Nós estamos investigando o incidente e vamos obter uma conclusão, pois essa é a nossa postura”, disse.

Conflito Israel X Hamas

Na última sexta-feira, 24, a Corte Internacional de Justiça determinou que Israel cessasse ataques contra Rafah, que fica na fronteira com o Egito. Conforme o último boletim informado pelo Ministério da Saúde do território, administrado pelo Hamas, desde o dia 7 de outubro, cerca de 1,2 mil pessoas morreram e outras 252 foram feitas de reféns. Estima-se que 36.050 pessoas foram mortas em Gaza até o momento.

*Matéria realizada com informações dos Portais G1, BBC, UOL Notícias e Brasil de Fato.