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Estudantes da Funbosque participam da soltura de quelônios na Ilha de Jutuba

Na Ilha de Jutuba,  um pouco mais de vinte minutos do Porto de Brasília, na Ilha de Outeiro, em Belém, alunos da Unidade Pedagógica da Fundação Escola Bosque (Funbosque), tiveram a  oportunidade de vivenciar a soltura de 40 filhotes de quelônios das espécies tracajás, mucuãns, aperemas e tartaruga da Amazônia, realizado nesta quinta-feira, 1° de junho, pela Prefeitura de Belém.

A ação possibilitou a primeira experiência da Gleydiane Santiago, de 8 anos de idade, que estava empolgada e curiosa para saber como era, nas palavras dela, “a tartaruga”.

“Eu achei elas bonitinhas agora elas vão pra água, vão crescer, vão botar ovo e vão ser felizes”, detalhou, sorridente, Gleydiane.

Ato simbólico – O objetivo da soltura dos filhotes é reintroduzi-los ao bioma natural amazônico  e chamar a atenção para o bem-estar e cuidado da Amazônia e participação dos estudantes da Funbosque. O ato simbólico responde aos ataques que o ecossistema amazônico recebe diariamente.

O presidente da Funbosque, Alickson Lopes, acompanhou a soltura dos quelênios e afirmou que “tudo se articula entorno de uma propostas pedagógica integrada, que tem o objetivo de contribuir para dinâmica de repovoamento dos quelônios neste bioma, mas  também, sobretudo conta com as nossas  crianças e comunidade para assumirem o  cuidado com esses animais, que são  frutos de um trabalho desenvolvidos dentro da Funbosque”.

A ação tambem faz parte da Semana de Meio Ambiente de 2023 da Escola e conta com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e parceria da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

Criação das espécies – Os animais foram criados no Lago Borboleta Azul da Funbosque, sob o acompanhamento de técnicos de recursos pesqueiros da Casa Escola da Pesca (Cepe)/Funbosque e do veterinário da instituição.

Para a concretização da quarta soltura dos quelônios, que se reproduzem anualmente, a Funbosque envolve diversos profissionais técnicos de recursos pesqueiros, meio ambiente e engenheiro ambiental e florestal. “É um trabalho técnico. É a quarta vez que a gente faz aqui porque é um local que a gente tem contato com pessoas da comunidade e os alunos que também são da comunidade. Na medida que a gente traz criança para participar dessa ação, a gente vai construindo um coletivo pensante e engajado na defesa do meio ambiente”, explicou o coordenador de Planejamento e Pesquisa da Funsbosque, Agnaldo Rabello.

Morando há mais de 50 anos na Ilha de Jutuba, Rosa Rodrigues, de 64 anos, parabenizou a iniciativa, pois, chama atenção da sociedade para a questão ambiental. “Essa soltura é muito bonita. Nós devemos semprer cuidar dos animais”, disse a moradora da Ilha.

*Com informações de Agência Belém