Por essa nem o Mosca esperava! Renata Del Bianco surpreendeu muitos de seus fãs nostálgicos ao anunciar que havia entrado para o OnlyFans. Com 37 anos de idade e 25 anos de carreira artística, a atriz ficou famosa nacionalmente por interpretar a órfã Vivi na primeira versão brasileira de Chiquititas, no SBT, ou seja, as Chiquititas raiz, lá do fim dos anos 90!
Após lançar seu podcast ‘Tudo, tudo pod’ (quem pegou a referência pegou!) no ano passado, Renata conheceu profissionais que criam conteúdo para o OnlyFans. “No começo, admito que tinha um pouco de preconceito. Quando percebi que não precisava ser tão apelativo, achei interessante. Vi que poderia ser mais discreto, com bom gosto”, afirma ela em entrevista para a QUEM.
Na entrevista, a eterna Vivi, que foi o primeiro crush de muita gente da geração 90, afirmou que o trabalho que faz é artístico. “As pessoas acham que é dinheiro fácil porque associam isso à prostituição. Quando viam as mulheres na capa da Playboy, não significava que elas eram prostitutas, certo? Vera Fischer, Claudia Ohana, Luana Piovani e Xuxa já estiveram na Playboy… Um ensaio fotográfico é um trabalho. E pode ser um trabalho artístico maravilhoso”, analisa.
Além disso, ela afirmou estar planejando colaborações e novos ensaios, e contou que não pretende deixar o trabalho nas plataformas de conteúdo adulto tão cedo. “O sucesso é resultado do nosso investimento. Quero fazer colaborações e encontrar parceiros para viagens. Um dos ensaios que está planejado é em Floripa, com a ex-BBB Angélica Morango. Já conversamos sobre isso”, diz ela.
Imagina o combo Vivi e Angélica Morango! O puro suco da era pré boom da internet!
CONFIRA A ENTREVISTA PARA A QUEM NA ÍNTEGRA:
Quem: No OnlyFans, seus ensaios têm gerado repercussão. Como foi a decisão de criar uma conta na plataforma? Teve algum receio?
Renata Del Bianco: Tive um pouco de preconceito, confesso. Nunca tinha entrado numa plataforma dessas, não falo inglês, não sabia como funcionava… Quando lancei meu podcast, conheci pessoas que faziam o OnlyFans e fui observando como eram os conteúdos. Quando vi que não precisava ser tão apelativo, achei bacana. Vi que poderia ser mais soft, com bom gosto.
Como tem sido o retorno?
Além do OnlyFans, tenho o LastLink e um grupo no Telegram. Posto tudo o que eu quero e as pessoas interagem por meio de emojis — eles são o meu termômetro. No LastLink e no Telegram, os conteúdos são os que produzo na minha própria casa, mais informal. Mando um “oi, bom dia” junto com uma foto. Uma imagem com um apelo mais sensual, claro. O grupo do Telegram tem 415 inscritos e as pessoas pagam mensalidade para estar nele. Meu conceito é falar com as pessoas como se eu estivesse criando um relacionamento. Desejo bom dia, falo do meu cotidiano… Uma vez, por exemplo, compartilhei que estava decidida a investir em novos equipamentos para a minha produção de conteúdo. Depois, quando estava com o equipamento, dividi isso com eles. Eles participam, compram conteúdos, mandam direct. Tenho um público bem participativo e é um público pagante.
Ficou surpresa ao perceber que conquistou um público pagante?
Antes, eu tinha um público mais nostálgico. Não sabia que teria um público para consumir um conteúdo monetizado. É uma experiência diferente para mim. Produzo conteúdo mais sensual. Tenho descoberto esse meu lado sensual nos últimos meses. Era um lado que eu deixava escondido.
A galera quer ver, né?
Claro que quer. O pessoal tem curiosidade.
Seu lado sensual sempre existiu, não? Só ficava mais camufladinho…
Estou em um momento de redescoberta.
Você — ainda nos tempos da chiquitita Vivi — era o crush dos amigos de escola e de uma geração. Depois de crescer, como foi ouvir que era a musa de tanta gente na adolescência?
Eu fugia disso, sempre fugi. Agradecia, mas não via isso com um olhar saudável. Tinha um pouco de desconfiança. Ouvia e falava: “Tá, sei… Mas o que você quer de mim?”. Hoje, quando escuto isso, acho legal. Sugiro até que entrem no meu grupo do Telegram.
As fotos sensuais não são exatamente uma novidade para você. No ano passado, uma foto sua com biquíni de fita para uma sessão de bronzeamento deu o que falar.
Dava um super engajamento, mas não trazia dinheiro algum para a minha conta. Sempre gostei de produzir esse conteúdo, explorar o meu físico. Gosto de fazer meus treinos na academia, musculação. Meu corpo é minha ferramenta de trabalho e uma forma de me expressar. Gosto de fotografar e tenho amigos fotógrafos que já fizeram conteúdos incríveis para mim. Porém, não podia postá-los no Instagram. Além de não me monetizar, foto no Instagram não me trazia emprego. Percebi que estava perdendo a oportunidade de vender esse conteúdo. Foi aí que veio a virada de chave.
E você consegue estipular até que ponto quer ir, certo?
É óbvio que as pessoas querem sempre mais. Meu limite é a interação. Não faço conteúdo personalizado, não fico falando nomes, nem faço videochamada. Seria um outro tipo de negociação que não caberiam na minha ética e conceitos morais.
As pessoas acham que é um dinheiro fácil?
As pessoas falam que é um dinheiro fácil porque associam à prostituição. Então, vamos lá: quando viam as meninas nas capas da Playboy não significava que elas fossem garotas de programa. Quais mulheres já posaram pra Playboy? Vera Fischer, Claudia Ohana, Luana Piovani, Xuxa… Um ensaio fotográfico é um trabalho. E pode ser um trabalho artístico lindo. Busco profissionais que tenham a mesma linguagem que eu. Antes de fotografar, ficamos três horas conversando sobre como vai ser. Faço a produção artística, cabelo, maquiagem, direção de arte… O sucesso é resultado do nosso investimento. Quero fazer collabs, encontrar parcerias de viagem. Um dos ensaios que está na pauta é um em Floripa, com a [ex-BBB Angélica] Morango. Já conversamos sobre isso.
Como definiria sua atual fase profissional?
Sou uma criadora de conteúdo. Crio conteúdo sensual soft. Não produzo nada explícito. Não me prostituo. Não vendo minha imagem para sexo, nem chamada de vídeo. Gero conteúdo. As pessoas negociam um estilo de imagem. Se querem uma foto de perfil, por exemplo, eu posso atender ao pedido. Nada é personalizado porque não quero ultrapassar de criadora de conteúdo para profissional do sexo. Em uma plataforma de conteúdo adulto, você vai procurar e encontrar diferentes tipos de conteúdo. O que eu faço no OnlyFans é o que eu já fazia no Instagram, mas tinha que censurar. Há uma pegada mais sensual e o meu valor para isso.
Com informações Revista QUEM*