Nesta quinta-feira, 7, uma espécie de bomba caseira foi atirada dentro de evento de campanha do pré-candidato à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O evento de pré campanha, que acontecia no centro do Rio de Janeiro, estava com boa presença de público e contava com a participação de diversas figuras políticas, como Geraldo Alckmin (PSB), Marcelo Freixo (PSB), André Ceciliano (PT), além de algumas lideranças locais dos partidos PT, PSB, PCdoB, PSol, PV, Solidariedade e Rede.
Por volta das 18h50, quando Lula ainda não se encontrava no local, segundo informações da assessoria, uma garrafa PET foi arremessada pelo lado de fora do tapume que cercava o evento. Quando tocou no chão, a garrafa explodiu, causou forte estampido e espalhou um líquido marrom no local – que, segundo os militantes, eram fezes.
Após a explosão, um começo de correria foi registrado, mas ninguém ficou ferido. O local onde a bomba caiu foi isolado e o material rapidamente coletado por bombeiros civis. As atividades no palanque, que já haviam iniciado, foram paralisadas por alguns minutos até a chegada de Lula.
Segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, um homem, identificado como André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos, foi detido e autuado pelo crime de explosão.
O crime, previsto no Artigo 251 do Código Penal, consiste em “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”. Caso seja condenado, a pena prevista é de três a seis anos de prisão, além de multa.
A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula afirmou em nota que os artifícios estourados não continham fezes, e que ninguém ficou ferido.