Pela primeira vez, o Museu do Amanhã, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), leva uma exposição além dos limites físicos do Rio de Janeiro, inaugurando um projeto de itinerância nacional. A mostra “Fruturos – Tempos Amazônicos” chega à sua quarta parada no Museu do Estado do Pará, em Belém, a partir do dia 2 de outubro.
A exposição busca mostrar a grandeza e a biodiversidade da Amazônia, destacando o conhecimento ancestral das comunidades que vivem na maior floresta tropical do mundo.
“Estamos muito felizes com nosso primeiro projeto de itinerância, que é uma conquista muito importante para o Museu do Amanhã e reforça o pioneirismo do IDG. Essa iniciativa amplia o alcance do Museu, agora de forma geográfica, para além do ambiente virtual. É também um alerta sobre o que podemos fazer pela preservação de um dos maiores patrimônios mundiais, que necessita de soluções urgentes para sua manutenção”, afirma Fabio Scarano, curador do Museu do Amanhã.
A itinerância de “Fruturos – Tempos Amazônicos” é adaptada conforme as características de cada local visitado, com formatos e tamanhos específicos. Em Belém, a exposição contará com a participação inédita da artista Moara Tupinambá, que apresentará a obra “Maenry Tupinambá, eu existo!”. Fruto de uma colaboração com a Aldeia Tucumã Tupinambá e parentes da Aldeia Papagaio do Rio Tapajós, a obra reúne fotomontagens e um vídeo que abordam temas como ancestralidade, identidade, espiritualidade e resistência.
Dividida em sete áreas temáticas, a mostra explora assuntos como fauna, flora, povos e culturas da Amazônia. O visitante poderá se sentir parte da floresta a partir da ambientação, que inclui atividades interativas e a atmosfera sonora da região. A exposição oferece a experiência imersiva de um mergulho em um lago amazônico e aborda a diversidade de povos que vivem na floresta, trazendo à tona as vozes daqueles que defendem a implementação de dinâmicas econômicas sustentáveis e benéficas para o bioma e suas populações.
“Apresentamos este percurso pelo tempo nos ‘Fruturos Amazônicos’, que nos aproxima das vivências de milênios, séculos e décadas na maior floresta tropical do mundo. A exposição nos convida a refletir sobre as diversas formas de viver, conviver e criar na região e a repensar as influências dessas culturas em nossas vidas. Nos unimos a este percurso olhando para a trajetória da Vale de mais de três décadas pela preservação da Amazônia e para as múltiplas manifestações artísticas e culturais que o Instituto Cultural Vale apoia na região. E avançamos, juntos, mirando o tempo que temos daqui para frente”, destaca Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.
A exposição ficará em cartaz no Museu do Estado do Pará até 1º de dezembro, com entrada gratuita e classificação livre. Além da visitação regular, o espaço também oferece visitas guiadas para grupos escolares e instituições, mediante agendamento com a equipe educativa.
Serviço:
- Exposição: Fruturos – Tempos Amazônicos
- Local: Museu do Estado do Pará, Praça Dom Pedro II, s/n – Cidade Velha, Belém – PA
- Abertura: 1º de outubro de 2024, às 18h
- Visitação: De 2 de outubro a 1º de dezembro de 2024, de terça a domingo, das 9h às 17h
- Entrada: Gratuita
- Classificação indicativa: Livre
Sobre o Museu do Amanhã:
Gerido pelo IDG, o Museu do Amanhã é fruto de uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Fundação Roberto Marinho. Com patrocínio master do Banco Santander Brasil e apoio de uma ampla rede de parceiros, o Museu busca promover o diálogo entre ciência e sociedade, abordando os desafios e as possibilidades para o futuro da humanidade.