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FAKE NEWS: Grupo bolsonarista usa foto do presidente nacional do Psol como se fosse o anestesista estuprador

Não é novidade que presidentes de partidos políticos sofrem assédio moral e até mesmo físico, devido a grande disputa partidária entre os filiados e simpatizantes dos ideais políticos de cada organização. Dessa vez, Juliano Medeiros, historiador e presidente nacional do PSOL – Partido Socialismo e Liberdade, afirma ser alvo de fake news nas redes sociais.


Juliano publicou em uma das suas redes sociais a informação de que há um vídeo, que se originou num grande grupo bolsonarista do Telegram, afirmando que o médico anestesista que estuprou uma mulher que estava em trabalho de parto, caso esse que teve uma enorme repercussão recentemente, é filiado ao PSOL, além disso, o vídeo continha a imagem do presidente do partido afirmando que ele era o médico anestesista estuprador.

Juliano Medeiros, Presidente Nacional do Psol


“As informações são falsas. Já estamos tomando providências contra esses canalhas, a postagem está circulando num grande grupo bolsonarista do Telegram, ou seja, é conteúdo criado por esses criminosos com o intuito de confundir e gerar violência” disse ele em um tweet.

ENTENDA O CASO: O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por estupro. Segundo a polícia, Giovanni estuprou uma mulher anestesiada que iria passar por um parto cesárea. O vídeo comprovando o crime foi feito por funcionários do hospital que desconfiavam da atitude do anestesista. O caso aconteceu na madrugada da última segunda-feira, 11, no Rio de Janeiro.

Captura de tela do vídeo bolsonarista na plataforma YouTube

ALERTA: Difundir informações falsas (fake news) em redes sociais ou em qualquer meio de comunicação é proibido por lei. Há a PL 2630/2020, Lei das Fake News, aprovada pelo plenário, institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e estabelece normas relativas à transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo no tocante à responsabilidade dos provedores pelo combate à desinformação e pelo aumento da transparência na internet, à transparência em relação a conteúdos patrocinados e à atuação do poder público, bem como estabelece sanções para o descumprimento da lei.