“Terça-feira, 18, na saída do estádio Mangueirão, quando estavam se encaminhando para pegar o carro e retornar para a casa, meu marido e meus filhos foram perseguidos e espancados por dois polciais da cavalaria. O sentimento que tenho é de insegurança e revolta por tamanho absurdo. Uma covardia e abuso de autoridade. O meu filho sai de casa para apanhar da polícia. O meu marido está com a costa toda machucada. Meu filho machucou o braço”, relatou o familiar das vítimas agredidas. A família ainda está abalada com o ocorrido
Um dos jovens agredidos deu o seu relato do que ocorreu nas redes sociais. O rapaz, na companhia do irmão e do pai, teriam sido segiudos por policiais da cavalaria e agredidos na saída do estádio, quando voltavam para a casa.
“Eu, meu irmão e meu pai fomos agredidos após sairmos do jogo remo x Caeté. O que aconteceu: todas as entradas do mangueirão estavam fechadas com uma “lona” de ferro, porém havia uma brecha onde eu e meu pai passamos na hora da entrada. Quando foi na hora da saída, nos fomos ao mesmo lugar para sairmos do estádio. Do lado de fora, haviam 3 “policiais” da cavalaria, 1 mulher e 2 homens. Um dos homens disse para nós voltarmos, então meu pai disse: “Poxa mas nós já estamos aqui e o nosso carro está bem aqui perto”. Logo após isso, a mulher começou a xingar meu pai e veio pra cima dele para agredi-lo, totalmente descontrolada, ao mesmo tempo um deles jogou spray de pimenta na gente. Então, voltamos para parte de dentro do mangueirão (parte do estacionamento), e eles ficaram nos xingando e chamando para voltar para a parte de fora. Após isso, fomos para saída correta e eles ficaram nos seguindo pela parte de fora como é mostrado no vídeo. Quando saímos aconteceu tudo o que está mostrado nos vídeos”, afirmou o jovem.
Em resposta ao BT, a Polícia Militar informou que os policiais da cavalaria envolvidos no caso foram afastados das suas funções e a Corregedoria da PM vai apurar o caso.
Confira a nota na íntegra:
“A Polícia Militar informa que a Corregedoria-geral instaurou um inquérito policial militar para apurar a conduta dos agentes que já foram identificados e afastados, preventivamente, do serviço operacional até a conclusão das investigações. A PMPA reitera que não compactua com nenhum desvio de conduta por parte de seus integrantes e que irá apurar com rigor o caso”.