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Filme “Depois do Universo”, que teve consultoria de médico paraense, entra no Top 10 global

O filme “Depois do Universo”, que teve seu lançamento na última quinta-feira (27), atingiu o Top 10 da Netflix na velocidade da luz em mais de 40 países e, cinco dias depois, recebeu o título de quarto filme mais assistido de língua não-inglesa da plataforma de streaming. O longa contou com a consultoria do médico reumatologista João Alho, paraense natural de Santarém, no oeste do estado, sobre o lúpus, doença da personagem principal, Nina.

Giulia Be e Henrique Zaga dão vida aos protagonistas do longa. O filme marca a estreia de Giulia como atriz, diferente de Henrique que já é conhecido por seus papéis em “Teen Wolf” e “13 Reasons Why”. 

Imagem: Divulgação / Netflix

Nas redes sociais, o reumatologista João Alho falou sobre a experiência com a consultoria do filme sobre o lúpus, uma doença crônica autoimune, que exige tratamento correto e acompanhamento constante deste especialista. Embora não haja cura para a doença, com o tratamento é possível controlar os sintomas e diminuir as crises, proporcionando qualidade de vida aos pacientes.

Medico reumatologista paraense João Alho deu consultoria sobre lúpus em filme da Netflix. Foto: Reprodução

“Fui consultor médico desse filme, ajudando a construir a personagem e sua relação com a doença e com o seu tratamento. Além disso, conseguimos que dezenas de mulheres com lúpus conversassem com o elenco e produção do filme, fazendo com que conhecessem melhor a doença e a complexidade que é cada um desses seres humanos únicos”, contou João.

Além do uso de medicações como anti-inflamatórios e esteroides, os pacientes com lúpus exige a adoção de hábitos saudáveis e proteção contra o sol.

 
 
 
 
 
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Em “Depois do Universo”, a pianista Nina, portadora de Lúpus, vê seus sonhos se perderem entre sessões de hemodiálise e espera por um transplante de rim, mas a artista vive um romance com o médico Gabriel, que a ajuda a superar suas inseguranças e lutar por seu objetivo de tocar nos palcos com a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

A atriz ainda canta a música oficial da trilha sonora em duas versões, portugês e inglês. Giulia falou em comunicado oficial sobre a criação e interpretação da música oficial. “Essas músicas vieram para mim depois de absorver o roteiro e me colocar no lugar da Nina, achando um ponto de encontro do sentimento dela que se conectasse não só comigo, mas com qualquer pessoa que escutasse. Escrevi a primeira versão da faixa e mostrei para o diretor Diego Freitas despretensiosamente. Ele acabou adorando e junto da Netflix decidiram que as duas versões, em português e em inglês, seriam as músicas-tema do filme”, contou.